UM: Penso muitas vezes na infelicidade, que nos atinge, dia após dia, face à ignorância de quem vive à volta do umbigo, seja o povo boi manso, seja o/a pseudo elitista, que prefere a praia, a votar, nem que seja em branco. A maioria que vota (mais os que se abstêm) escolhem o abismo!
E depois são sempre os mesmos a pagar (e a perder), que essoutros pensam que escapam, entre os intervalos da chuva...
Apesar do desânimo, lembro-me que não há paraísos e que a LUTA é perpétua!
O Fascismo está aí, talvez porque muitos pensassem que já tinham o melhor destino nas mãos.
Não são só os oportunistas que devem ser chamados à pedra, mas os revolucionários da treta também, que agora estão acomodados e dizem que já lutaram demais.
Anunciam-se passes sociais para pobrezinhos, que terão de mostrar o IRS, como os Judeus durante o Nazismo tinham de ter elementos distintivos na sua indumentária, para poderem auferir de tamanha benesse. Como se no pagamento desse mesmo IRS não houvesse já um crivo...
Constantemente se atacam os "privilégios", desprezando-se os direitos, enquanto a populaça se entretém a aplaudir as medidas "justas"...Foi assim com Durão e Sócrates. Continua a ser assim, com Coelho, o mago que vai tirando da cartola a fantasia serôdia do inenarrável Álvaro, enquanto o mago Cavaco constata que a corda já está demasiado esticada... para fingir que é mais que um mono!
Se há alguns anos me dissessem que ia ser assim, teria dito que a criatividade surrealista andava à solta. E não é que anda? Só que em vez de criatividade, é fatalidade. O faduncho chunga de ter nascido português.
DOIS:À conta da desgraça e da doença, há um cortejo de "desinfelizes", que em tempos me invadiram o casebre, sacando-me dinheiro de empréstimo jamais pago...no tempo em que eu me comovia com quem "sofria" (por isso fiquei a arder!) e em consciência me sentia "privilegiado"...afinal, alguns desses embustes, passam por mim e nem me falam, estão melhor que eu, têm carro, curtem, riem-se da minha parolice e continuo a ser comido, agora pelo governo, que me enxameia de impostos, em nome dos pobrezinhos... Para quando outra mentalidade, de não fingirmos lágrimas de níquel,que a matriz judaico-cristã impõe, cercando-nos de culpas, empurrando-nos para caminhos benfazejos...Basta de tanta hipocrisia e dos que se aproveitam desse parecer bem, que apenas invejam o pouco que temos, pouco mais que eles...enquanto os Amorins arrotam suspiros de pobreza franciscana no caos a que isto chegou...Eles andem aí!!!
QUATRO: Indizível o asco, por quem continua a incendiar a nossa floresta. Matam as árvores, os animais, pulverizam recursos, pois o território perde a essência, guardada desde há séculos: Natureza, património, riqueza. Todos os anos se repete a fatalidade. E parece que não há nada que detenha esta febre incendiária...
CINCO:
E depois são sempre os mesmos a pagar (e a perder), que essoutros pensam que escapam, entre os intervalos da chuva...
Apesar do desânimo, lembro-me que não há paraísos e que a LUTA é perpétua!
O Fascismo está aí, talvez porque muitos pensassem que já tinham o melhor destino nas mãos.
Não são só os oportunistas que devem ser chamados à pedra, mas os revolucionários da treta também, que agora estão acomodados e dizem que já lutaram demais.
Anunciam-se passes sociais para pobrezinhos, que terão de mostrar o IRS, como os Judeus durante o Nazismo tinham de ter elementos distintivos na sua indumentária, para poderem auferir de tamanha benesse. Como se no pagamento desse mesmo IRS não houvesse já um crivo...
Constantemente se atacam os "privilégios", desprezando-se os direitos, enquanto a populaça se entretém a aplaudir as medidas "justas"...Foi assim com Durão e Sócrates. Continua a ser assim, com Coelho, o mago que vai tirando da cartola a fantasia serôdia do inenarrável Álvaro, enquanto o mago Cavaco constata que a corda já está demasiado esticada... para fingir que é mais que um mono!
Se há alguns anos me dissessem que ia ser assim, teria dito que a criatividade surrealista andava à solta. E não é que anda? Só que em vez de criatividade, é fatalidade. O faduncho chunga de ter nascido português.
DOIS:À conta da desgraça e da doença, há um cortejo de "desinfelizes", que em tempos me invadiram o casebre, sacando-me dinheiro de empréstimo jamais pago...no tempo em que eu me comovia com quem "sofria" (por isso fiquei a arder!) e em consciência me sentia "privilegiado"...afinal, alguns desses embustes, passam por mim e nem me falam, estão melhor que eu, têm carro, curtem, riem-se da minha parolice e continuo a ser comido, agora pelo governo, que me enxameia de impostos, em nome dos pobrezinhos... Para quando outra mentalidade, de não fingirmos lágrimas de níquel,que a matriz judaico-cristã impõe, cercando-nos de culpas, empurrando-nos para caminhos benfazejos...Basta de tanta hipocrisia e dos que se aproveitam desse parecer bem, que apenas invejam o pouco que temos, pouco mais que eles...enquanto os Amorins arrotam suspiros de pobreza franciscana no caos a que isto chegou...Eles andem aí!!!
QUATRO: Indizível o asco, por quem continua a incendiar a nossa floresta. Matam as árvores, os animais, pulverizam recursos, pois o território perde a essência, guardada desde há séculos: Natureza, património, riqueza. Todos os anos se repete a fatalidade. E parece que não há nada que detenha esta febre incendiária...
CINCO:
4 comentários:
Eu diria que descreveu muito bem os sete pecados mortais do país.
Abraço
Amigo se puder dê uma olhada no "A mulher e a Poesia".
Desejo-lhe um óptimo fim de semana. Este no Seixal, verdade?
Um abraço
Muito obrigada amigo pela chamada de atenção. Penso que está corrigido.
E um óptimo fim de semana
Amigo ilustrissimo Luis, que lucidez!!!
isto deveria ser página-biblia.
enfim, resta-nos a anedota-salazar-ministro-das.finanças que já aprendeu a falar a partir do lugar "essencial" do regime bolor-fedor-tira-tudo...
se de facto e deveras ousasse haver pensamento revolucionário tinha que partir dos diminutos pensadores-povo que são cada vez menos e cada vez mais atacados pelos sistemas-mundo-capital-tudo-podem (incluindo as vias mais à esquerda). apenas vislumbro tachos pseudo-idealistas. no dominio das práticas coerentes e sinceras o que temos (os que vivem no mundo pós-rural) a questionar é: em que sentido é que podemos construir um futuro viável para uma uma "comunidade futura"? com este sistema-mundo-capital--tudo-abarca estamos no limiar mais fragiligiado da nossa existência enquanto sociedade, pelo menos no que diz respeito aos complentos mais básicos dos apoios sociais (mães que entragam filhos às instituições, pessoas que se prostituem, fome duplicada e camuflada, injustiças sociais multiplicas, ausência de justiça junto dos mais pobres, prisões atulhadas de desgraçados, policias grávidos de poder extremo, etc). a minha pergunta é: fará sentido continuar a legitimar estas corjas que apenas pensam o país a partir dos grandes centros do poder? e o resto? com que medidas se afrontam estas aldeias vazias de gente? veja-se estas campanhas televisivas onde o "folk" retoma as suas trasncendências. os indicadores são muito concretos: universidade PSD...cultura nas autarquias, onde é que eu já ouvi isto???? só falta o movimento de "alegria no trabalho"... será que é a proxima medida-projecto-PSD-juventude-merda!??
abraços
quando a corja topa à janela o que faz falta?
Abraço
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