Todos os anos desde há décadas o Inferno repete-se.
Neste Agosto de 2016, há casas destruídas uma vez mais e vidas em risco, perdas enormes.
E muita floresta evaporada.
Isto logo a seguir às notícias idiotas, que todos os anos se repetem, a meio de Julho, assegurando que a área ardida é muito menor, através de estatísticas que surgem, sempre muito antes das temperaturas atingirem o zénite.
Alguém disse e com toda a razão que estamos na presença de actos de terrorismo, enquanto outros fazem como a avestruz, tapando o sol com a peneira, alertando para que não se façam queimadas nem se deitem beatas fora dos carros (como se isso fosse a causa maior destas punhaladas anuais, na sensibilidade, na memória, na fruição)...
Todos os anos os governantes anunciam combates eficazes, medidas insuperáveis, vitórias antecipadas sobre a devastação de outros anos, com outros governos ao leme desta nave num mar de lumes.
E todos os anos a derrota da Natureza é certa.
Como a lista das marés, assim existe uma espécie de calendário, tipo época de incêndios.
Quatrocentos fogos num só dia é monstruoso. Nem que fosse apenas um.
Os seres malditos que destroem o bem comum (paisagem, florestas, casas, animais, pessoas) deveriam - ao invés de se apresentarem a um juíz, e serem dados como maluquinhos (reincidentes) depois mandados em paz para casa, terem o tratamento que os seguidores da sharia dão aos ladrões - mãos cortadas!!!
Desculpem quebrar o meu pacifismo e tranquilidade, mas não há pachorra para paisagens dantescas nas televisões e jornais, populações esbaforidas, bombeiros exaustos, autarcas sisudos.
A culpa morre sempre sem acusados ou com poucos e loucos, a serem capturados, porquê?
Porque não se vai ao fundo destas questões de uma vez por todas?
Fogueira com eles, se apanhados em flagrante.
O politicamente correcto dos paninhos quentes já mete nojo.
Ou então alguém aproveita (e de que maneira) esta desgraça....
LFM (texto) Foto: Incêndio na Madeira dia 8-8-16 (Internet)
2 comentários:
Absolutamente de acordo.
Um abraço
Há quem viva à custa dos fogos
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