"Gostei de conhecer a freguesia de Leomil e desejo as maiores
felicidades, para os seus habitantes e autarcas. Apenas um reparo: Há
que valorizar ainda mais o património. O pelourinho tem de estar limpo
de estacionamento e na parte antiga não poderá proliferar o alumínio de
todas as formas e cores. Fica a sugestão, pois quem vem de longe para
ver o genuíno, a marca identitária e da tradição, encontra por vezes
portas de alumínio branco lacado, que parecem saídas das caixas de
bombons quality street dos anos 60, onde estavam representadas portas
londrinas, da época vitoriana...Os centros históricos estão a ficar
desqualificados, por falta de ordenação do território....e a vossa terra
é do tempo do conde D. Henrique, pai de D. Afonso Henriques."
Deixei
estas palavras, na página Facebook, da Freguesia de Leomil.
Exorto todos
os meus amigos, quando visitarem Portugal, de lés a lés, a reflectirem
também, por escrito ou verbalmente, acerca do património das aldeias,
vilas e cidades portuguesas, dirigindo estas opiniões às Câmaras, às Juntas de Freguesia, aos Deputados, ao Governo, reinvindicando resposta para as preocupações apresentadas.
Nem sempre as autarquias cuidam bem do
território que herdámos, dos nossos antepassados, por isso considero que
temos também uma palavra a dizer. Para tentar ajudar a
melhorar, o estado das coisas.
Faz falta um movimento, que saia das redes sociais, embora as deva utilizar, para unir os cidadãos do Associativismo, que se bate de norte a sul, pela Salvaguarda do Património, para potenciar o seu trabalho empenhado, no levantamento de problemas, sendo incisivo na exigência do cumprimento de regras que impeçam os atentados, que cada vez se consumam por todo o lado. Os Centros Históricos, se não forem tomadas medidas, em poucos anos sofrerão transformações cada vez mais aberrantes, descaracterizando a herança que os nossos antepassados nos deixaram.
Esclarecer as populações é necessário, não através de mentes iluminadas, mas por parte de gente que interage na Comunidade e pode mostrar o erro e partilhar o benefício para o desenvolvimento, ao tratar-se o património com o cuidado que ele merece.
A ignorância é a raíz de muitas arrogâncias.
A ignorância é a raíz de muitas arrogâncias.
É PRECISO AGIR!
Luís Filipe Maçarico (fotografias de Leomil e texto)
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