Após ter investigado mais um pouco da documentação existente e de recolher novos testemunhos acerca do etnógrafo José Figueiras, em Meadela e Viana do Castelo, mergulhei na vida associativa de Moreanes, integrando a Assembleia Geral do Centro de Apoio a Idosos local e os diversos momentos da comemoração do 10º Aniversário daquela instituição, designadamente a exibição do filme realizado por Filipe Verde, antropólogo do ISCTE, sobre a Mina de S. Domingos, um baile da Pinha, uma Quermesse, inauguração de uma exposição de pintura com obras de 5 artistas plásticos, do concelho de Mértola, uma refeição comunal, actuação de um jovem acordeonista, desfile e exibição de grupos de cante.
Um dos pintores, Anacleto, ofereceu um tríptico ao Centro.
Se não tivesse havido na nossa terra o 25 de Abril, os jovens e os idosos de Moreanes não teriam festejado a força do Desenvolvimento Local que o Associativismo proporcionou nestas quase 4 décadas, nem tão pouco os milhares de portugueses, que daqui a bocado vão desfilar na Avenida da Liberdade, teimando em lembrar a data e exigir melhor futuro, pois o fim da miséria e da indignidade que se esboçou há 37 anos, depende da forma como o povo se deixa enganar por alguns políticos, resolve esclarecer-se ou decide agarrar o seu destino colectivo, deixando uma forte pegada no território, como é o caso do Centro de Apoio a Idosos de Moreanes.
É que meus amigos, em 24 de Abril de 1974, morria-se sem apoio, quando não se era rico, nem havia médicos para cuidar dos velhos sem posses... É bom que não esqueçamos muita coisa.
Este facto é um deles... Há que lembrar aos que não sendo abastados e tendo sempre dificuldades pela frente, por vezes, por desespero ou ignorância, face à desilusão dos últimos governos que nos arrastaram para crises, suspiram por dez salazares para endireitar isto, conforme oiço algumas vezes a jovens, a quem a minha geração não soube transmitir, nem o testemunho nem valores que ajudem a mudar Portugal, em vez de uma indolência que vem de muito trás...
Neste blogue não há equívocos: 25 de Abril Sempre! Porque há 37 anos estava em Moçambique, em plena Guerra Colonial e a mulher que me criou morria. Não esquecerei nunca!
Viva a Liberdade!
Luís Filipe Maçarico
Um dos pintores, Anacleto, ofereceu um tríptico ao Centro.
Se não tivesse havido na nossa terra o 25 de Abril, os jovens e os idosos de Moreanes não teriam festejado a força do Desenvolvimento Local que o Associativismo proporcionou nestas quase 4 décadas, nem tão pouco os milhares de portugueses, que daqui a bocado vão desfilar na Avenida da Liberdade, teimando em lembrar a data e exigir melhor futuro, pois o fim da miséria e da indignidade que se esboçou há 37 anos, depende da forma como o povo se deixa enganar por alguns políticos, resolve esclarecer-se ou decide agarrar o seu destino colectivo, deixando uma forte pegada no território, como é o caso do Centro de Apoio a Idosos de Moreanes.
É que meus amigos, em 24 de Abril de 1974, morria-se sem apoio, quando não se era rico, nem havia médicos para cuidar dos velhos sem posses... É bom que não esqueçamos muita coisa.
Este facto é um deles... Há que lembrar aos que não sendo abastados e tendo sempre dificuldades pela frente, por vezes, por desespero ou ignorância, face à desilusão dos últimos governos que nos arrastaram para crises, suspiram por dez salazares para endireitar isto, conforme oiço algumas vezes a jovens, a quem a minha geração não soube transmitir, nem o testemunho nem valores que ajudem a mudar Portugal, em vez de uma indolência que vem de muito trás...
Neste blogue não há equívocos: 25 de Abril Sempre! Porque há 37 anos estava em Moçambique, em plena Guerra Colonial e a mulher que me criou morria. Não esquecerei nunca!
Viva a Liberdade!
Luís Filipe Maçarico
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