No dia em que passam 100 anos sobre a revolução republicana, destaco, lamentando que depois de 48 anos de fascismo se atravessem novos momentos ditatoriais, agora em nome de uma Democracia que despreza os cidadãos, algumas passagens do artigo de uma jornalista, sem papas na língua, que corajosmente põe em causa o estado a que isto chegou:
"Convencionou-se, entre os que dominam a opinião publicada e o comentário político, que as posições da esquerda portuguesa (...) não são para serem tidas em conta na grelha de análise.
São, assim, raríssimos os comentadores e analistas que fogem ao tom concordante de que o caminho político a seguir é o do modelo sócio-económico de influência ideológica neoliberal, que elege como objectivo o lucro e os interesses dos que dominam o mercado e que deixa para trás e sacrifica o interesse comum, pessoas e o seu bem-estar. Resta saber até quando a subserviência ao poder vai dominar os meios de comunicação social em cujas redacções velhas e novas gerações de jornalistas estão mais preocupados com o interesse em manter o emprego do que no que deve ser o interesse público - a crise e o medo do desemprego assusta todos.
(...)São medidas determinadas pelo poder na União Europeia (...) um poder que há já mais de três décadas se tem fortalecido e levado a cabo uma duríssima batalha contra os direitos dos cidadãos e dos trabalhadores (...)que age como se (...) a História fosse uma ficção, a Europa social uma anedota e as pessoas bonecos de palha."
Excertos do Artigo de São José Almeida, "Onde pára o PS?", publicado no "Público", no passado sábado 2 Outubro de 2010.
"Convencionou-se, entre os que dominam a opinião publicada e o comentário político, que as posições da esquerda portuguesa (...) não são para serem tidas em conta na grelha de análise.
São, assim, raríssimos os comentadores e analistas que fogem ao tom concordante de que o caminho político a seguir é o do modelo sócio-económico de influência ideológica neoliberal, que elege como objectivo o lucro e os interesses dos que dominam o mercado e que deixa para trás e sacrifica o interesse comum, pessoas e o seu bem-estar. Resta saber até quando a subserviência ao poder vai dominar os meios de comunicação social em cujas redacções velhas e novas gerações de jornalistas estão mais preocupados com o interesse em manter o emprego do que no que deve ser o interesse público - a crise e o medo do desemprego assusta todos.
(...)São medidas determinadas pelo poder na União Europeia (...) um poder que há já mais de três décadas se tem fortalecido e levado a cabo uma duríssima batalha contra os direitos dos cidadãos e dos trabalhadores (...)que age como se (...) a História fosse uma ficção, a Europa social uma anedota e as pessoas bonecos de palha."
Excertos do Artigo de São José Almeida, "Onde pára o PS?", publicado no "Público", no passado sábado 2 Outubro de 2010.
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