A Comunidade atravessa um período muito complexo e já cansa escutar sempre o negativismo que prolifera, dos que já não conseguem ver nada positivo.
Ao longo do último mês, participei em algumas festas de aniversário de colectividades de Lisboa, constatando que, apesar da Crise, as instituições com equipas coesas resistem às dificuldades.
Quando as direcções produzem eventos e actividades, que revertem a favor da associação, onde gerações aprenderam a viver em colectivo ou até aprenderam a ler e os associados se unem, na defesa de um trabalho, secular, o futuro pode não ser incerto...
Aqui fica um abraço a todos os associativistas, que continuam a conduzir estes espaços, honrando os ideais dos seus fundadores, prosseguindo no seu devir de humanizar a cidade.
Luís Filipe Maçarico (fotos e texto)
José Manuel Lopes (primeira foto)
1 comentário:
As colectividades são o espelho da sociedade a seguir ao Núcleo Familiar, sendo por vezes relegado para 2º lugar. Nas colectividades encontramos os resignados e os activos.
A realidade das colectividades é diferente de bairro para bairro assim como do zona histórica para a limítrofe.
Continuam a ser o espaço de debate construtivo de uma sociedade dinâmica, embora com menos fulgor. Os tempos são outros, e as sociedades têm de se adaptar aos novos desafios.
A questão da sobrevivência das colectividades e da sociedade neste momento passa por um necessário apoio de acompanhamento nas actividades. A sociedade civil está a perder capacidade financeira para apoiar as instituições, e a perder a gestão do tempo livre para o voluntariado.
Obrigado a todos os que têm ajudado voluntariamente no Mirantense Futebol Clube e que fazem do nosso caso um caso de invulgar sobrevivência.
António Monteiro
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