Realizou-se hoje no local onde, desde o passado dia 5, dois associativistas se mantinham em greve de fome, um Conselho Nacional extraordinário da Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto, dirigido pelo professor Barbosa da Costa, presidente da Mesa do Congresso daquela instituição.
Participaram inúmeras colectividades, de Norte a Sul do país, expressando solidariedade e preocupação com os grevistas e com as razões que originaram a sua indignação.
Foi discutida e aprovada por unanimidade uma moção, proposta pela direcção da CPCCRD, através do respectivo presidente, o antropólogo Augusto Flor, que informou os presentes das 7 reuniões realizadas ao longo de 5 horas, na sequência desta acção de protesto, com as forças políticas representadas na Assembleia da República, que se comprometeram a rever a situação, agendando em sede da 8ª Comissão -Educação e Ciência, a implementação da Lei 34/2003, de 22 de Agosto, que apesar da sua aprovação unânime, nunca foi tornada realidade.
Na ocasião foram lidas mensagens de apoio, de associativistas como Aberto Pereira Ramos e da estrutura associativa dos portugueses da Alemanha, entre muitas outras recebidas.
O Conselho Nacional pediu a Carneiro e Vaz que suspendessem a sua greve de fome. Foi com emoção que este acontecimento histórico terminou, com Fernando Vaz, visivelmente comovido, tal como o se companheiro de luta, agradecendo a solidariedade, "quando a luta deixou de ser individual e passou a ser colectiva", acrescentando que "os resultados já obtidos são bastante animadores".
O associativista, ligado à Liga dos Amigos da Mina de S. Domingos, acrescentou em seu nome e no de José Carneiro que "apesar de ter sido uma decisão isolada" a greve de fome consumada pelos dois, ao longo destes dias, fora "muito responsável e convicta".
Esperemos que este exemplo - cujo eco ultrapassou fronteiras - não fique esquecido e dê os resultados almejados.
Reportagem e fotografia de arquivo de Luís Filipe Maçarico
Participaram inúmeras colectividades, de Norte a Sul do país, expressando solidariedade e preocupação com os grevistas e com as razões que originaram a sua indignação.
Foi discutida e aprovada por unanimidade uma moção, proposta pela direcção da CPCCRD, através do respectivo presidente, o antropólogo Augusto Flor, que informou os presentes das 7 reuniões realizadas ao longo de 5 horas, na sequência desta acção de protesto, com as forças políticas representadas na Assembleia da República, que se comprometeram a rever a situação, agendando em sede da 8ª Comissão -Educação e Ciência, a implementação da Lei 34/2003, de 22 de Agosto, que apesar da sua aprovação unânime, nunca foi tornada realidade.
Na ocasião foram lidas mensagens de apoio, de associativistas como Aberto Pereira Ramos e da estrutura associativa dos portugueses da Alemanha, entre muitas outras recebidas.
O Conselho Nacional pediu a Carneiro e Vaz que suspendessem a sua greve de fome. Foi com emoção que este acontecimento histórico terminou, com Fernando Vaz, visivelmente comovido, tal como o se companheiro de luta, agradecendo a solidariedade, "quando a luta deixou de ser individual e passou a ser colectiva", acrescentando que "os resultados já obtidos são bastante animadores".
O associativista, ligado à Liga dos Amigos da Mina de S. Domingos, acrescentou em seu nome e no de José Carneiro que "apesar de ter sido uma decisão isolada" a greve de fome consumada pelos dois, ao longo destes dias, fora "muito responsável e convicta".
Esperemos que este exemplo - cujo eco ultrapassou fronteiras - não fique esquecido e dê os resultados almejados.
Reportagem e fotografia de arquivo de Luís Filipe Maçarico
1 comentário:
gostei muito da boa escrita e das boas idéias...
um grande abraço desde o sul do Brasil!
Enviar um comentário