Cidadão de Mafamude, tem raízes em Vila Nova de Gaia e na Madeira. É meu colega no Mestrado "Portugal Islâmico e o Mediterrâneo".
Marco Paulo Valente é um jovem culto, arqueólogo de formação e profissão, que conhece patrimónios identitários fascinantes, como as lendas de mouras e mouros, que os mais idosos contam, em Almodôvar ou na sua terra natal -Mafamude.
Conhece estórias de contrabandistas. As moedas antigas são um dos terrenos do conhecimento que desbrava, em busca de mais saber. O Marco sabe cantar, escrever e é um companheiro como há poucos, fraterno, solidário.
Capaz de vir de Beja com a sua mulher, uma bejense simpaticíssima, para percorrerem numa manhã gélida as ruas de Montemor-o-Novo, em busca de outros tesouros - os que ainda resistem nas portas e os do afecto.
Marco ajudou a descodificar alguns batentes. Transcrevo parte de dois textos que me enviou, acerca de dois batentes muito sui generis, que nos permite ver melhor alguns objectos que as nossas cidades ainda exibem, não sabemos até quando...A não ser, que os senhores autarcas, de norte a sul intervenham e ponham fim ao regabofe da perda diária do nosso património imperceptível...
Luís Filipe Maçarico (texto de apresentação e fotografias)
Marco Paulo Valente é um jovem culto, arqueólogo de formação e profissão, que conhece patrimónios identitários fascinantes, como as lendas de mouras e mouros, que os mais idosos contam, em Almodôvar ou na sua terra natal -Mafamude.
Conhece estórias de contrabandistas. As moedas antigas são um dos terrenos do conhecimento que desbrava, em busca de mais saber. O Marco sabe cantar, escrever e é um companheiro como há poucos, fraterno, solidário.
Capaz de vir de Beja com a sua mulher, uma bejense simpaticíssima, para percorrerem numa manhã gélida as ruas de Montemor-o-Novo, em busca de outros tesouros - os que ainda resistem nas portas e os do afecto.
Marco ajudou a descodificar alguns batentes. Transcrevo parte de dois textos que me enviou, acerca de dois batentes muito sui generis, que nos permite ver melhor alguns objectos que as nossas cidades ainda exibem, não sabemos até quando...A não ser, que os senhores autarcas, de norte a sul intervenham e ponham fim ao regabofe da perda diária do nosso património imperceptível...
Luís Filipe Maçarico (texto de apresentação e fotografias)
Neste exemplar, podemos observar um conjunto de cães que protegem o(s) habitante(s) da residência, uma vez que foram escolhidas duas raças de cães em particular: O Dobermann, uma das melhores raças de cães de guarda e o Mastim Napolitano.
De notar que o Dobermann se apresenta com as orelhas em pé - na nossa opinião, para acentuar o seu aspecto ameaçador e assim "pôr em sentido" qualquer visitante, uma vez que a mão tem de ser colocada junto a ambos os espécimes para poder entrar na residência.
Quanto ao Mastim Napolitano, as suas origens perdem-se ainda mais nas teias do tempo. Mas tal como o Dobermann é um óptimo guardião e o formato da sua cabeça é extremamente importante para o dotar de tais qualidades.
Marco Paulo Valente
Neste exemplar - na nossa opinião - podemos porventura observar uma mescla de motivos mitológicos pagãos, com um porventura cristão.
As hastes de cervídeo, são-nos verdadeiramente. As cordas que se entrelaçam, sem princípio nem fim parecem dar forma à face de um Fauno. No local onde se situaria a boca de tal figura observamos da existência de uma Vieira - símbolo de peregrino (?), de alguém que busca protecção na sua caminhada o interior da residência seja qual for o seu propósito (atingir a Luz, a Sabedoria, Deus ou a Natureza, na figura da Deusa Mãe, ou não?)
É uma leitura possível.
Marco Paulo Valente
É uma leitura possível.
Marco Paulo Valente
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