A primeira vez que escutei esta voz, ela já era um ser de garganta e alma iluminadas, espalhando aos quatro ventos a benção dos deuses da sua arte de (en) cantar.
Não é possível ficar indiferente à sua interpretação, pois as palavras na sua boca são frutos do paraíso, sagrados néctares, voos em busca da pureza inicial.
Raquel Tavares canta com a força das fontes e a graciosidade dos pássaros, mas há nela a telúrica revelação de uma paisagem suprema, a leveza dos dias envolvidos em saudade.
Raquel era ainda uma menina quando venceu a Grande Noite do Fado (1997). Aos 21 anos prepara-se para colher o resultado de muito trabalho e dedicação. Auguro-lhe muitos triunfos, o carinho do público e o êxito que merece, por ser uma mulher inteligente e sensível, Fadista com F grande, de Festa e Felicidade.
Parabéns, Raquel por seres digna de um património chamado Amália!
LFM
Nota: A Raquel actua hoje no Auditório Ruy de Carvalho em Carnaxide, às 22h.
1 comentário:
Gosto muito de Fado, principalmente do Fado de Coimbra! Abraço, amigo Luís!
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