Felizmente que podemos ainda beber a quantidade de água que nos apetece sem pagar nada, nos chafarizes do país e respirar o ar serrano necessário para ganharmos asas e limparmos a alma dos atentados diários que as cidades grandes nos fazem, entre fumos, nevoeiros de poluição e milhares de escapes...
Aqui há natureza genuína: água pura brotando da pedra, jorros de música que anunciam o tempo de não haver sedes, na abastança do precioso líquido.
Uma paisagem sem pessoas não tem poesia.
Felizmente, que além dos monumentos que a singularizam, Alpedrinha tem um vasto punhado de gente que a estima, que contribui para a sua divulgação, sabendo receber bem, com rostos, saberes e o afecto de quem a sente como uma parte do seu ser, como uma pele, que prolonga o genes, a biografia, e se espelha na pedra, no património que os antigos nos legaram.
Nunca me cansarei de mostrar a beleza desta terra.
Para que ela seja procurada, desejada, visitada e dela se leve sempre a lembrança dessa hospitalidade, desse saber, dessa partilha que nos impele a voltar.
Dia 9 de Dezembro o Grupo Dramático e Escolar "os Combatentes", cujos corpos sociais do centenário integro, repetirá a excursão cujo pretexto foi uma representação do grupo cénico que nos anos 90 encantou a população de Alpedrinha, e desta vez volta renovado e com uma revista à portuguesa.
A minha forma de estar é esta: trazer mais e mais amigos à bela Sintra da Beira. Como aconteceu na Feira dos Chocalhos e nos 8 encontros de poesia realizados desde 1993.
Quantas pessoas se podem gabar de ter esta forma de gostar de um sítio?
Quem ama uma terra não tem outra forma de agir.
Amar é semear, construir, partilhar a luz.
Sempre ouvi dizer que as acções ficam com quem as pratica e a propósito de toda esta água que parece uma orquestra de trompetes irrompendo do granito apetece-me citar a minha sábia e magnífica avó que dizia "a água tudo lava, só não lava é a má língua"...
texto e fotos (em 19-11-2006) de LFM
Aqui há natureza genuína: água pura brotando da pedra, jorros de música que anunciam o tempo de não haver sedes, na abastança do precioso líquido.
Uma paisagem sem pessoas não tem poesia.
Felizmente, que além dos monumentos que a singularizam, Alpedrinha tem um vasto punhado de gente que a estima, que contribui para a sua divulgação, sabendo receber bem, com rostos, saberes e o afecto de quem a sente como uma parte do seu ser, como uma pele, que prolonga o genes, a biografia, e se espelha na pedra, no património que os antigos nos legaram.
Nunca me cansarei de mostrar a beleza desta terra.
Para que ela seja procurada, desejada, visitada e dela se leve sempre a lembrança dessa hospitalidade, desse saber, dessa partilha que nos impele a voltar.
Dia 9 de Dezembro o Grupo Dramático e Escolar "os Combatentes", cujos corpos sociais do centenário integro, repetirá a excursão cujo pretexto foi uma representação do grupo cénico que nos anos 90 encantou a população de Alpedrinha, e desta vez volta renovado e com uma revista à portuguesa.
A minha forma de estar é esta: trazer mais e mais amigos à bela Sintra da Beira. Como aconteceu na Feira dos Chocalhos e nos 8 encontros de poesia realizados desde 1993.
Quantas pessoas se podem gabar de ter esta forma de gostar de um sítio?
Quem ama uma terra não tem outra forma de agir.
Amar é semear, construir, partilhar a luz.
Sempre ouvi dizer que as acções ficam com quem as pratica e a propósito de toda esta água que parece uma orquestra de trompetes irrompendo do granito apetece-me citar a minha sábia e magnífica avó que dizia "a água tudo lava, só não lava é a má língua"...
texto e fotos (em 19-11-2006) de LFM
1 comentário:
Um belo chafariz, numa bela foto! Abraço, amigo Luís!
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