Texto recebido por e-mail do Tribunal Iraque:
"Israel está a destruir o Líbano. Os resultados estão à vista. Perto de 300 mortos libaneses em onze dias. Quase um milhão de refugiados sem água, sem comida, sem abrigo. Infraestruturas e vias de comunicação destruídas nos primeiros raides, aprisionando centenas de milhares de pessoas nas zonas de combate. Áreas residenciais repetidamente bombardeadas. Fábricas e equipamentos económicos arrasados.
Falar em poupar a população é mera propaganda. Os israelitas repetem no Líbano a operação "Choque e pavor" com que os EUA iniciaram o assalto ao Iraque em 2003. A escola é comum. Trata-se de uma agressão unilateral, pura e simples, de Israel ao Líbano em violação de tudo o que é direito internacional; ao mesmo tempo que prossegue o morticínio dos palestinianos de Gaza. É um massacre em duas frentes, só entendido no quadro de impunidade de que Israel tem gozado sob protecção dos EUA.
A consonância é total entre as acções israelitas e a postura norte-americana: recusa de cessar-fogo antes de o arrasamento do Líbano estar completo; Esta guerra não é separável da situação geral no Médio Oriente, em que avultam as dificuldades dos EUA no Iraque e no Afeganistão. EUA e Israel actuam de modo concertado, dividindo tarefas, alargando a área de conflito e fabricando pretextos para fulminar os países e regimes que lhes são hostis.
Na lógica global, sem limites, sem lei, da "guerra infinita" - dita "contra o terrorismo" - o ataque de Israel ao Líbano entronca, de forma aberta, na linha de actuação do imperialismo norte-americano e anuncia um agravamento da situação mundial.
O Tribunal-Iraque apela à população portuguesa para repudiar por todos os meios estas acções criminosas e para participar nos actos públicos que vão ter lugar."
"Israel está a destruir o Líbano. Os resultados estão à vista. Perto de 300 mortos libaneses em onze dias. Quase um milhão de refugiados sem água, sem comida, sem abrigo. Infraestruturas e vias de comunicação destruídas nos primeiros raides, aprisionando centenas de milhares de pessoas nas zonas de combate. Áreas residenciais repetidamente bombardeadas. Fábricas e equipamentos económicos arrasados.
Falar em poupar a população é mera propaganda. Os israelitas repetem no Líbano a operação "Choque e pavor" com que os EUA iniciaram o assalto ao Iraque em 2003. A escola é comum. Trata-se de uma agressão unilateral, pura e simples, de Israel ao Líbano em violação de tudo o que é direito internacional; ao mesmo tempo que prossegue o morticínio dos palestinianos de Gaza. É um massacre em duas frentes, só entendido no quadro de impunidade de que Israel tem gozado sob protecção dos EUA.
A consonância é total entre as acções israelitas e a postura norte-americana: recusa de cessar-fogo antes de o arrasamento do Líbano estar completo; Esta guerra não é separável da situação geral no Médio Oriente, em que avultam as dificuldades dos EUA no Iraque e no Afeganistão. EUA e Israel actuam de modo concertado, dividindo tarefas, alargando a área de conflito e fabricando pretextos para fulminar os países e regimes que lhes são hostis.
Na lógica global, sem limites, sem lei, da "guerra infinita" - dita "contra o terrorismo" - o ataque de Israel ao Líbano entronca, de forma aberta, na linha de actuação do imperialismo norte-americano e anuncia um agravamento da situação mundial.
O Tribunal-Iraque apela à população portuguesa para repudiar por todos os meios estas acções criminosas e para participar nos actos públicos que vão ter lugar."
"Isto é que é terrorismo!" (palavras de uma portuguesa residente no Líbano, TVI, 16 de Julho)
Entretanto na página 7 do "Público" de hoje lê-se:
"D. Januário Torgal Ferreira e Rui Vilar juntam-se a dirigentes do PCP e do Bloco num apelo ao fim da violência"
Outros subscritores do manifesto: Eduardo Lourenço, Maria Velho da Costa, José Mattoso, Luís Miguel Cintra e Frei Bento Domingues.
Dia 26, 4.ª feira, vou estar na Concentração em Lisboa, às 18:30 horas, frente à embaixada de Israel (Rua António Enes 16, ao Saldanha), pelo fim dos massacres no Líbano e Palestina.
Dia 26, 4.ª feira, vou estar na Concentração em Lisboa, às 18:30 horas, frente à embaixada de Israel (Rua António Enes 16, ao Saldanha), pelo fim dos massacres no Líbano e Palestina.
(fotografia de entre muitas enviadas por mail, por Magda Fonseca, a quem agradeço)
4 comentários:
Não concordo nada com esta guerra... Aliás, com guerra nenhuma! Abraço, amigo!
O Povo do Líbano precisa da nossa Solidariedade, tal como o Povo do Iraque, o Povo do Afeganistão, o Povo da Palestina... e em breve o Povo da Síria, do Irão... na verdade o Povo de Israel também... Em geral, eu diria que o Povo precisa Sempre de Solidariedade.
Não tenhamos ilusões! só à sombra da azinheira o Povo é quem mais ordena...
Eu estou com o Povo Líbano, sem perfilhar qualquer cor política nacional, pelo seu direito à vida.
Israel é uma espécie de braço armado no Médio Oriente dos Americanos. Não é o povo do Líbano que precisa da nossa solidariedade, é o mundo que precisa de se livrar dos Americanos e seus comparsas.
Estamos em presença de uma política imperialista, como a história ainda não tinha visto, que se ficarmos só pelos apelos, não sei onde é que estes novos "senhores do mundo" vão parar.
Um abraço. Augusto
Porque carga de água, sempre que se verifica bombardeamento de qualquer cidade ou lugar do Líbano há senhores jornalistas que
referem/afirmam/explicam/Justificam/desculpabilizam dizendo que se tratou de um ataque a um bastião do Hezbollah.
Veja-se no dicionário:
bastião
do Fr. bastion
s. m.,
trincheira;
muro que serve de anteparo ao ângulo saliente de uma fortaleza;
baluarte;
sentido figurado reduto; sustentáculo.
Fico impressionado com sabedoria que exalam.. Como é que eles lograram saber/divisar/descobrir/investigar/adivinhar que aquelas cidades ou lugares são:
um muro do Hezbollah;
uma trincheira do Hezbollah;
uma fortaleza do Hezbollah;
um baluarte do Hezbollah;
um reduto do Hezbollah;
um sustentáculo do Hezbollah;
Deixo aqui algumas hipóteses explicativas para tanta sapiência. Escolha aquela que lhe parecer a melhor (ou a menos má...!!!):
* porque são bem informados
* porque foi a informação que colheram no local
* porque são os dados de que dispõem
* porque consultaram o CIA Fact Book
* porque perguntaram ao Mossad
* porque se não fosse assim... Israel não atacava
* porque pesquisaram na net
* porque toda a gente diz isso
* porque tinham de dizer qualquer coisa
* porque estão a gozar connosco
* porque nos estão a chamar parolos
* porque...
Mãezinha...!!!
António Vilhena
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