Da minha janela de pardais, do meu pequeno mundo de brincadeiras nos Becos dos Contrabandistas e no Jardim das Necessidades sonhava respirar sonhos. O 25 de Abril possibilitou que pessoas como eu pudessem realizar sonhos. Estudei na Universidade, depois de varrer ruas e transportar baldes de cimento, às costas, em andaimes de vertigem. Viajei aos últimos paraísos, escrevi livros e ajudei a criar associações, que possam contribuir para nos sentirmos melhor nesta Sociedade, como é o caso da ALDRABA, que faz 1 ano no dia 25 de Abril.
Olho para trás e o balanço das coisas construídas parece-me satisfatório. Podia morrer agora...
(fotos de AC, CC e JH)
Olho para trás e o balanço das coisas construídas parece-me satisfatório. Podia morrer agora...
(fotos de AC, CC e JH)
1 comentário:
Recebido de :
Ana Maria Fonseca
Enviado: terça-feira, 25 de Abril de 2006 17:01:53
Assunto: O Abril da nossa memória
Luís
O post (401) Abril, talvez seja um dos mais bonitos que tens escrito, abençoada janela de pardais e sonhos.
Ouço neste momento belíssimas canções de Abril (Zeca Afonso, Sérgio Godinho, José Mário Branco e outros...) interpretadas por jovens cantores da actualidade, num belíssimo programa que a RTP 2 está a transmitir. Em contraste com isto, hoje para comer sossegada, desliguei a televisão quando á hora do almoço estavam a tranmitir os discursos/vómito dos senhores de cravo na lapela que nos governam (fizeram questão de frizar que pela 1ª vez o sr. presidente da república estava sem cravo, será por uma réstea de honestidade ou porque o vermelho lhe fica mal á cor da pele ???)
... há sempre alguém que resiste ... há sempre alguém que diz não.. (M. Alegre)
aquele beijo que tu sabes
::::::::::: ANA :::::::::
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