Esta manhã, os mais de sessenta músicos, executantes, da Banda da Sociedade Filarmónica União e Capricho Olivalense, interpretaram sete obras, muito variadas, escolhidas pelo jovem Maestro Luís Ferreira, para celebrar o Ano Novo. Outro Luís, que sucede a Luís Rego, o anterior maestro da SFUCO, sobre quem escrevi:
Para o Maestro Luís Rego
Sob a batuta do Maestro Luís Rego, gerações de jovens saborearam viagens imaginárias, - entre instrumentos e sonoridades - que certamente os marcaram para o resto da existência, pelo prazer de conhecerem a essência da Música, ao executarem pautas e pela honra de aprenderem com um pedagogo, músico brilhante e homem de qualidade.
Também eu, simples mas deslumbrado espectador viajei desde 1996, aquando da primeira Festa das Colectividades de Lisboa, com o timbre dos sopros e das percussões, até aos mais envolventes paraísos, com os quais a Música permite sonhar.
Enquanto escutava a banda da Sociedade Filarmónica União e Capricho Olivalense, dirigida pelo maestro Luís Rego, o enigmático Oriente, o velho Oeste dos cow-boys , a esfusiante Espanha, a cosmopolita Nova Iorque e a diversidade portuguesa (etnomusicalmente falando) revelaram-se em sons, que estimularam a imaginação, como se acompanhando clarinetes, saxofones e tímbales todos os segredos e delícias me fossem revelados.
O requinte, o rigor, o brilhantismo a que Luís Rego habituou o público das sessões solenes da colectividade, como aquela Rapsódia in Blue de George Gwershin, que um dia escutei comovido, ou as fantásticas melodias de filmes, que me fizeram afirmar que estava na presença de uma verdadeira orquestra, permitem acreditar que o seu empenho de mais de vinte anos é a argamassa do futuro.
Porque a banda, pelos ensinamentos colhidos dessa força da Natureza que é este homem exemplar, prosseguirá a caminhada, animada em tão peculiar fonte de sabedoria.
A Comunidade dos Músicos que nasceram na SFUCO, pela mão do Maestro Luís Rego continuará a ser digna de toda a Luz partilhada, elevando o nome do Artista e da Colectividade, até novos momentos de sonho e criatividade.
Bem Haja, Maestro, pela Obra que deixa em cada olivalense - que consigo aprendeu a formação musical e cívica, - em suma: em cada Músico que por esse país, pratica uma das artes mais maravilhosas do Ser Humano!
Sob a batuta do Maestro Luís Rego, gerações de jovens saborearam viagens imaginárias, - entre instrumentos e sonoridades - que certamente os marcaram para o resto da existência, pelo prazer de conhecerem a essência da Música, ao executarem pautas e pela honra de aprenderem com um pedagogo, músico brilhante e homem de qualidade.
Também eu, simples mas deslumbrado espectador viajei desde 1996, aquando da primeira Festa das Colectividades de Lisboa, com o timbre dos sopros e das percussões, até aos mais envolventes paraísos, com os quais a Música permite sonhar.
Enquanto escutava a banda da Sociedade Filarmónica União e Capricho Olivalense, dirigida pelo maestro Luís Rego, o enigmático Oriente, o velho Oeste dos cow-boys , a esfusiante Espanha, a cosmopolita Nova Iorque e a diversidade portuguesa (etnomusicalmente falando) revelaram-se em sons, que estimularam a imaginação, como se acompanhando clarinetes, saxofones e tímbales todos os segredos e delícias me fossem revelados.
O requinte, o rigor, o brilhantismo a que Luís Rego habituou o público das sessões solenes da colectividade, como aquela Rapsódia in Blue de George Gwershin, que um dia escutei comovido, ou as fantásticas melodias de filmes, que me fizeram afirmar que estava na presença de uma verdadeira orquestra, permitem acreditar que o seu empenho de mais de vinte anos é a argamassa do futuro.
Porque a banda, pelos ensinamentos colhidos dessa força da Natureza que é este homem exemplar, prosseguirá a caminhada, animada em tão peculiar fonte de sabedoria.
A Comunidade dos Músicos que nasceram na SFUCO, pela mão do Maestro Luís Rego continuará a ser digna de toda a Luz partilhada, elevando o nome do Artista e da Colectividade, até novos momentos de sonho e criatividade.
Bem Haja, Maestro, pela Obra que deixa em cada olivalense - que consigo aprendeu a formação musical e cívica, - em suma: em cada Músico que por esse país, pratica uma das artes mais maravilhosas do Ser Humano!
Luís Filipe Henriques Ferreira, nascido em 1974,
oriundo de Alcobaça, freguesia de Maiorga, foi apresentado como o novo Maestro da Banda, com a qual começou a trabalhar, no início de Novembro.
A SFUCO,Sociedade Filarmónica
União e Capricho Olivalense nasceu em 1-6-1886, há 126 anos!
Tenho com esta casa de Cultura, conforme poderá ser revisto no arquivo deste blogue, uma relação afectiva que transcende as palavras de circunstância. Não sendo associado, em diversos meios e momentos, falei da instituição, como falo dos "meus" "Combatentes"...
Se contei bem, são sessenta e três executantes, com idades compreendidas entre os 11 e os 59 anos, sendo 22 do sexo feminino.
Foi um grande prazer, fruir os temas de James Hosay, Joly Braga Santos, Ferrer Ferran e Jorge Salgueiro, entre outros. Ao Maestro, um futuro sempre maior, do promissor êxito que esta actução augura.
A Joaquim Silva, Presidente da Direcção, parabéns pela aposta - em tempo de deserto cultural e de ataque ao Associativismo. Muita saúde e felicidades, para concretizar o objectivo exaltante, deste projecto, à escala humana.
Que eu desse por isso, nenhum representante da Câmara Municipal de Lisboa esteve presente! Como se uma Banda centenária, uma das raras do Associativismo Popular, sediado na Capital, não merecesse ser acarinhada por quem está à frente do Governo da Cidade...
Apenas o Presidente da Junta de Freguesia dos Olivais e (pasme-se!) duas colectividades - Vitória e Combatentes e o representante da ACCL e CPCCRD.
Microcosmos da Sociedade, o Associativismo reflecte o povo que somos!
Luís Filipe Maçarico (texto e fotografias)
1 comentário:
Que bom que o amigo pode assistir ao concerto.
Quando é que a cultura foi acarinhada pelos homens do poder Luis?
Um abraço e obrigada pela chamada de atenção para o post.
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