Aqui jaz a televisão que me foi oferecida há alguns anos por uma amiga.
No início deste mês, como sabem, Lisboa sofreu apagão televisivo e só quem se muniu de plasma ou da caixa DDT pode continuar a drogar-se com o sangue e a violência dos telejornais, que ao longo do tempo nos têm preparado para o pior, na hora da sopa. E talvez isso explique tantos dependentes, tantos portugueses colados à cadeira, à poltrona, ao sofá...que na hora de mostrar que são seres humanos preferem encolher os ombros e continuarem ligados à máquina.
Sem ser herói, optei por voltar a um desprezo que durou décadas.
No início deste mês, como sabem, Lisboa sofreu apagão televisivo e só quem se muniu de plasma ou da caixa DDT pode continuar a drogar-se com o sangue e a violência dos telejornais, que ao longo do tempo nos têm preparado para o pior, na hora da sopa. E talvez isso explique tantos dependentes, tantos portugueses colados à cadeira, à poltrona, ao sofá...que na hora de mostrar que são seres humanos preferem encolher os ombros e continuarem ligados à máquina.
Sem ser herói, optei por voltar a um desprezo que durou décadas.
Quero que a comunicação social arregimentada se lixe com éfe e que a ministragem tenha a mesma dose.
Se todos fossem como eu, que recusei pagar quase 50 euros pela caixa DDT ou 200 e tal euros pelo plasma, para ver apenas 4 canais sem golpe de asa, outro galo cantaria.
Vivemos no país que permitiu um Coelho, depois de um rally paper, saltaricando alegremente sobre obstáculos, com o poder que o antecedeu.
Ora bastava estarmos num tempo de crise e de violenta austeridade, para as pessoas demonstrarem, que não havendo mais recursos, cortadas as pensões, os subsídios e os salários, as férias e as pontes, não haveria mais dinheiro, nem público, para suportar as discursatas dos maus gestores travestidos de políticos. Então eles não dizem, constantemente, que o povo deu o passo maior que a perna e que é preciso poupar? Logo a seguir roubam-nos o direito a acedermos à informação (mais desinformativa que outra coisa...) que só podemos recuperar se pagarmos balúrdios?
Afinal, não só há dinheiro, como assistência para aplaudir os maus actores. Que com certeza continuarão a sacar-nos o que temos e o que não há.
Os portugueses têm o que merecem!
Nota: Para constatarem que falo verdade, aqui está a imagem que a velha TV apresenta quando carrego no botão que antigamente me mostrava o mundo (mesmo que manipulado...)
Luís Filipe Maçarico (texto e fotografia)
Se todos fossem como eu, que recusei pagar quase 50 euros pela caixa DDT ou 200 e tal euros pelo plasma, para ver apenas 4 canais sem golpe de asa, outro galo cantaria.
Mas os portugueses, mesmo os que se dizem de esquerda, precisam da companhia deste poderoso inimigo, há qualquer coisa de masoquista na ausência de uma razão, para sucumbirem hipnotizados todos os dias, diante do écran, fazendo a lavagem ao cérebro, como eu faço fisioterapia.
Vivemos no país que permitiu um Coelho, depois de um rally paper, saltaricando alegremente sobre obstáculos, com o poder que o antecedeu.
Ora bastava estarmos num tempo de crise e de violenta austeridade, para as pessoas demonstrarem, que não havendo mais recursos, cortadas as pensões, os subsídios e os salários, as férias e as pontes, não haveria mais dinheiro, nem público, para suportar as discursatas dos maus gestores travestidos de políticos. Então eles não dizem, constantemente, que o povo deu o passo maior que a perna e que é preciso poupar? Logo a seguir roubam-nos o direito a acedermos à informação (mais desinformativa que outra coisa...) que só podemos recuperar se pagarmos balúrdios?
Afinal, não só há dinheiro, como assistência para aplaudir os maus actores. Que com certeza continuarão a sacar-nos o que temos e o que não há.
Os portugueses têm o que merecem!
Nota: Para constatarem que falo verdade, aqui está a imagem que a velha TV apresenta quando carrego no botão que antigamente me mostrava o mundo (mesmo que manipulado...)
Luís Filipe Maçarico (texto e fotografia)
3 comentários:
Uma injustiça se pensarmos nos milhares de idosos cuja companhia era a caixinha mágica. Segundo um estudo 400 mil idosos ficaram mais sós.
Um abraço
nada mais certo Luis. O momento actual representa o 28 de Maio do século 21. Ao que chegámos...
nada mais certo. Estamos perante uma ofensiva que me faz lembrar o 28 de Maio, ou seja, este é o 28 de Maio do século 21. Perderam a vergonha estes gajos e o povo sofre com esta malandragem-
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