Esta tarde, a Avenida da Liberdade foi estuário de uma luta que tem crescido, por causa de tanta injustiça infligida sobre um povo, que tem suportado demasiados pesos.
A juventude voltou a irromper pelas ruas de Lisboa, juntando-se aos mais velhos, sejam eles trabalhadores no activo ou reformados.
Muitos e muitos foram os manifestantes. Gente que não é virtual, nem mero número, para ser vendida como mercadoria, àquela megera mal emprenhada, que vomita exigências em cada investida do circo neo-liberal berlinense, acolitada por um séquito de castratti, cujo deus capital é a sua bíblia.
Como diz Jel, dos homens da luta, os povos só conquistaram mudanças na rua, senão ainda haveria feudalismo e escravatura.
Hoje, rodeado de gente amiga, com quem tenho caminhado estes anos, colegas de trabalho, companheiros de sonho, viemos para rua mostrar que estamos indignados com o espezinhamento de direitos e o abuso de medidas governamentais, que penalizam sempre os mesmos.
Até quando a nossa vontade será reduzida a mero décor de filme mudo, vendo suceder-se os novos tiranetes do neo-liberalismo, sem termos voz?
Ao menos se este povo se revoltasse a sério e nas urnas de voto, escolhesse - uma vez que fosse, outras propostas, que não as mesmas de sempre, protagonizadas pelos alternadeiros do costume, irmãos siameses, apesar das escaramuças?
Acorda, Portugal!
LFM (texto e fotografias)
A juventude voltou a irromper pelas ruas de Lisboa, juntando-se aos mais velhos, sejam eles trabalhadores no activo ou reformados.
Muitos e muitos foram os manifestantes. Gente que não é virtual, nem mero número, para ser vendida como mercadoria, àquela megera mal emprenhada, que vomita exigências em cada investida do circo neo-liberal berlinense, acolitada por um séquito de castratti, cujo deus capital é a sua bíblia.
Como diz Jel, dos homens da luta, os povos só conquistaram mudanças na rua, senão ainda haveria feudalismo e escravatura.
Hoje, rodeado de gente amiga, com quem tenho caminhado estes anos, colegas de trabalho, companheiros de sonho, viemos para rua mostrar que estamos indignados com o espezinhamento de direitos e o abuso de medidas governamentais, que penalizam sempre os mesmos.
Até quando a nossa vontade será reduzida a mero décor de filme mudo, vendo suceder-se os novos tiranetes do neo-liberalismo, sem termos voz?
Ao menos se este povo se revoltasse a sério e nas urnas de voto, escolhesse - uma vez que fosse, outras propostas, que não as mesmas de sempre, protagonizadas pelos alternadeiros do costume, irmãos siameses, apesar das escaramuças?
Acorda, Portugal!
LFM (texto e fotografias)
Sem comentários:
Enviar um comentário