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Acerca desta Festa direi que foi intensa.
Muitos amigos reencontrados. Excelentes espectáculos, com destaque para o concerto de música clássica, com Mário Lajinha e António Rosado, interpretando, respectivamente, Gershwin e Rachmaninoff, ao piano e o magnifico desempenho da Sinfonieta de Lisboa, com o Maestro Vasco Pierce de Azevedo.
Sábado trouxe-nos um Pedro Abrunhosa pujante de Música e Mensagem. Antes do clássico "Talvez f...", o artista nortenho lamentou que a autarquia tripeira tivesse vetado o nome de Saramago para uma rua, acrescentando que há quem tenha nome de aeroporto sem ter o mérito segundo o seu ponto de vista, que Saramago apresenta.
Os pintores que inscreveram o seu nome no livro de ouro da acção cultural, estiveram em grande destaque na exposição de desenho, realizada com o apoio do Museu Joaquim Vermelho, de Estremoz.
Salientam-se Cipriano Dourado, Júlio Resende, Lagoa Henriques, Rogério Ribeiro,Graça Morais, Maria Keill, entre muitos outros.
Na cidade internacional, os galegos apresentaram a sua cultura, com discos, livros, gastronomia e a sua música tradicional.
Domingo foi há bocado, tempo de acabar a festa que dura 3 dias.
Luísa Basto que admiro bastante, com a sua bela voz que pede meças a muita gente das cantorias, não cantou a poesia de Manuel da Fonseca, que ela tão bem sabe interpretar, optando por Kalinka e pela melodia mais emblemática de Piaff, rondando o Alentejo e o Fado, mas sem ter potenciado o filão de temas e autores, que como ela merecem não ficar nas trevas do esquecimento, o que por ser comunista, marcou a sua carreira, pelo estigma que os preconceituosos lhe impuseram, além de alguns aspectos menos positivos da sua vida pessoal.
A Arte Popular esteve presente, deliciando quem por ela passou o olhar.
Mas o mais importante foi o Comício, que durou uma hora e meia, com uma multidão de jovens a assistir, muito interventiva, cuja participação se assinala na proporção de 10 jovens para um idoso.
Surpreendente, o poder catalizador da Carvalhesa, cujo ritmo é motivador de grandes momentos lúdicos, arrebatando todos os jovens, que a dançam com prazer sempre que ela é escutada.
Entretanto, fica a mensagem final de José Casanova e Jerónimo de Sousa: quiseram e querem acabar com esta festa. Mas não o conseguirão!
A LUTA CONTINUA!
Luís Filipe Maçarico (texto e fotografias)
Muitos amigos reencontrados. Excelentes espectáculos, com destaque para o concerto de música clássica, com Mário Lajinha e António Rosado, interpretando, respectivamente, Gershwin e Rachmaninoff, ao piano e o magnifico desempenho da Sinfonieta de Lisboa, com o Maestro Vasco Pierce de Azevedo.
Sábado trouxe-nos um Pedro Abrunhosa pujante de Música e Mensagem. Antes do clássico "Talvez f...", o artista nortenho lamentou que a autarquia tripeira tivesse vetado o nome de Saramago para uma rua, acrescentando que há quem tenha nome de aeroporto sem ter o mérito segundo o seu ponto de vista, que Saramago apresenta.
Os pintores que inscreveram o seu nome no livro de ouro da acção cultural, estiveram em grande destaque na exposição de desenho, realizada com o apoio do Museu Joaquim Vermelho, de Estremoz.
Salientam-se Cipriano Dourado, Júlio Resende, Lagoa Henriques, Rogério Ribeiro,Graça Morais, Maria Keill, entre muitos outros.
Na cidade internacional, os galegos apresentaram a sua cultura, com discos, livros, gastronomia e a sua música tradicional.
Domingo foi há bocado, tempo de acabar a festa que dura 3 dias.
Luísa Basto que admiro bastante, com a sua bela voz que pede meças a muita gente das cantorias, não cantou a poesia de Manuel da Fonseca, que ela tão bem sabe interpretar, optando por Kalinka e pela melodia mais emblemática de Piaff, rondando o Alentejo e o Fado, mas sem ter potenciado o filão de temas e autores, que como ela merecem não ficar nas trevas do esquecimento, o que por ser comunista, marcou a sua carreira, pelo estigma que os preconceituosos lhe impuseram, além de alguns aspectos menos positivos da sua vida pessoal.
A Arte Popular esteve presente, deliciando quem por ela passou o olhar.
Mas o mais importante foi o Comício, que durou uma hora e meia, com uma multidão de jovens a assistir, muito interventiva, cuja participação se assinala na proporção de 10 jovens para um idoso.
Surpreendente, o poder catalizador da Carvalhesa, cujo ritmo é motivador de grandes momentos lúdicos, arrebatando todos os jovens, que a dançam com prazer sempre que ela é escutada.
Entretanto, fica a mensagem final de José Casanova e Jerónimo de Sousa: quiseram e querem acabar com esta festa. Mas não o conseguirão!
A LUTA CONTINUA!
Luís Filipe Maçarico (texto e fotografias)
5 comentários:
A Luta continua, SEMPRE!!
Não achaste que estava mais gente este anos do que nos ultimos? Há muito que não me lembro de ver tanta gente logo à 6ªfeira. E Sábado estava "impossivel"!!
Já começou a contagem decrescente para a próxima!
Completamente de acordo com a tua impressão. Partilhei a mesma surpresa com alguns dos amigos com quem estive. Quero estar vivo para curtir ainda mais a próxima. Jinhos
A verdadeira festa do avante, sempre sensurada pelos midia mas cada vez mais forte porque a voz do povo e da luta de classes é a que conta.
Saudações ao zé rodrigues (e que bem lhe fica a boina do ché)
Avante!
Mais uma vez... grande Festa!
Ó Luis, de certeza que já compraste máquina nova e invisivel. Olha que não dei por ela.
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