São únicos nesta caminhada. A Dina é uma artista na arte dos temperos. O Zé, um sonhador, fraterno que este mundo magoa pela realidade tão violenta dos dias. A Dina é uma mãe de coração grande, que tem sempre um pitéu ou uma palavra estremosa para com os amigos errantes. O Zé semeia ideias, espalha embriões de resistência, escreve com as mãos na terra, hortas de carinho que podem ajudar os mais velhos a terem outra saúde.
Caminham ambos neste planeta, de Norte para o Sul, para esse Sul onde a água por vezes é a dos olhos, lágrimas de perda, por entes queridos que lhes iluminaram o caminho:Mães que se foram, pais que partiram... do chão para as estrelas, as estrelas que os netos procuram no imenso céu da planície.
São únicos nesta revelação da vida, que são os dias que voam, em tropel.
À volta dos descendentes,teimosamente sonham, que não há-de ser sempre assim, o planeta e que os netos vão ser os obreiros do resgate dessa terra adiada, terra de paz, terra de frutos prometidos.
Gosto de os ouvir, ela falando-me dos efeitos benéficos da beringela, para que eu perca mais uns quilos supérfluos, e ele em torno de um texto, para falar da ingratidão e da injustiça, essas cobras traiçoeiras que nos espreitam a cada esquina.
Gosto de os ver, como ontem, na Festa do Avante ou na tranquila Moreanes onde habitam, afugentando sombras. Porque um dia, o sol "brilhará para todos nós"!
Luís Filipe Maçarico
Caminham ambos neste planeta, de Norte para o Sul, para esse Sul onde a água por vezes é a dos olhos, lágrimas de perda, por entes queridos que lhes iluminaram o caminho:Mães que se foram, pais que partiram... do chão para as estrelas, as estrelas que os netos procuram no imenso céu da planície.
São únicos nesta revelação da vida, que são os dias que voam, em tropel.
À volta dos descendentes,teimosamente sonham, que não há-de ser sempre assim, o planeta e que os netos vão ser os obreiros do resgate dessa terra adiada, terra de paz, terra de frutos prometidos.
Gosto de os ouvir, ela falando-me dos efeitos benéficos da beringela, para que eu perca mais uns quilos supérfluos, e ele em torno de um texto, para falar da ingratidão e da injustiça, essas cobras traiçoeiras que nos espreitam a cada esquina.
Gosto de os ver, como ontem, na Festa do Avante ou na tranquila Moreanes onde habitam, afugentando sombras. Porque um dia, o sol "brilhará para todos nós"!
Luís Filipe Maçarico
8 comentários:
Como é delicioso ouvir-te falar dos teus amigos...
Abraço de Ovar, deste pedacinho do oceano Atlântico
Fiquei deliciada! Tu escreveste um texto perpassado de afecto. Li-o com deleite. Ter amigos assim é um privilégio.Vou passar por aqui mais vezes.
Beijinhos
Estranha esta tecnologia... Um comentário que faço e aparece publicado, surge mais tarde como "removido pelo autor"! E eu tão quietinha, a atestar que tudo quanto disse era verdade e nada mais que a verdade. Alguém me explica?
Republica-se a mensagem de Margarida Alves, inexplicavelmente "removida"...e que foi escrita ontem, dia 9 de Setembro de 2008:
Guida Alves deixou um novo comentário na sua mensagem "Dina e José":
Que pessoas tão bonitas, Luís!... Se me permites associo-me ao teu elogio, porque também gosto muito deles, apesar de não os conhecer tão bem como tu. Merecem tudo o que de bom possam almejar.
Não é primeira vez que falas deles e de facto são pessoas especiais! Deixo um beijo para eles.
Para o Zé e para a Dina, que já nos acolheram várias vezes de forma tão sublime e magnífica, deixo aqui um abraço especial, carregado de ternura.
Ana Fonseca
Sou testemunha destes afectos e da amizade da Dina e do José... Em Campo Maior fomos felizes e cúmplices de caminhadas, ao lado do Luis, da Rosa e de todos a quem estes alentejanos abriram as portas da sua casa, para o lançamento de um disco que foi um sucesso da poesia alentejana da Rosa Dias.. Bjs Luis, as tuas palavras tocam sempre, como carícias doces e ternurentas, ditas ao ouvido, sem serem segredo, mas verdades bem fortes.
Bjs à Dina e ao José.. tenho fotos nesta ponte, perto dos vizinhos espanhóis, com todos vós...
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