Foi durante a noite em que houve o eclipse da lua. Nos Jogos Olímpicos de Pequim, a Maratona Feminina desenrolava-se, e, naquela simpática casa de Alverca, um gato fabuloso, oriundo da Eritreia, encantou-me pela sua suave e terna companhia. A vida surpreende-nos com estes seres mágicos, que nos trazem luz e alegria.
Não podia deixar de celebrar, neste espaço de partilha, um momento assim, tão especial e de agradecer às donas do belo bichano, Gia e Cris, o tempinho dispensado, com comida deliciosa e o privilégio de ter conhecido Khalil, o Príncipe do Deserto... desejando longa vida aos seres humanos envolventes, com quem conheci Lucena há uns anos atrás, e a este felino/ raposinho das areias, lendário pela sua fidelidade, bem demonstrada ao longo das horas de convívio e que as imagens documentam.
Apetece citar Eugénio de Andrade:
"É um pequeno persa
azul, o gato deste poema.
Como qualquer outro, o meu
amor por esta alminha é materno:
uma carícia minha lambe-lhe o pêlo,
outra põe-lhe o sol entre as patas
ou uma flor à janela.
Com garras e dentes e obstinação
transforma em festa a minha vida.
Quer-se dizer, o que me resta dela."
in "O Outro Nome da Terra"
LFM (texto e fotos)
Não podia deixar de celebrar, neste espaço de partilha, um momento assim, tão especial e de agradecer às donas do belo bichano, Gia e Cris, o tempinho dispensado, com comida deliciosa e o privilégio de ter conhecido Khalil, o Príncipe do Deserto... desejando longa vida aos seres humanos envolventes, com quem conheci Lucena há uns anos atrás, e a este felino/ raposinho das areias, lendário pela sua fidelidade, bem demonstrada ao longo das horas de convívio e que as imagens documentam.
Apetece citar Eugénio de Andrade:
"É um pequeno persa
azul, o gato deste poema.
Como qualquer outro, o meu
amor por esta alminha é materno:
uma carícia minha lambe-lhe o pêlo,
outra põe-lhe o sol entre as patas
ou uma flor à janela.
Com garras e dentes e obstinação
transforma em festa a minha vida.
Quer-se dizer, o que me resta dela."
in "O Outro Nome da Terra"
LFM (texto e fotos)
4 comentários:
Ninguém conheceu ou amou os gatos como Eugénio de Andrade! Hei-de voltar a dizê-lo no meu blog. Por agora, com o meu Lótus branco a dormir no colo, encanto-me com a beleza de Khalil.
Os gatos são mesmo seres divinos e alguns deles são mesmo especiais e fieis amigos dos seus donos! Que bonito este príncipe do deserto.
Não sabia que gostavas de gatos.
Não sabia que gostavas de gatos.
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