Somos recipientes para a luz e a sombra que nos bebem, em cada ciclo do quotidiano.
Somos corpos que procuram a paz e encontram na caminhada uma cavalgada de escolhos.
Somos o frágil barro que o mistério vira e quebra, no instante seguinte.
Mas resistimos, com um olhar expectante, com uma recusa de adeus.
Amanhã enfrentamos nova alvorada, outro crepúsculo, até o hábito dar lugar a outra palavra, outro silêncio...
LFM
4 comentários:
Sim meu amigo, serei tudo isso.
Mas também sou o pouso refrescante das aguas com sabor a barro que saciam tua sede.
Sou ainda a formosa asadinha onde o amargo da oliva se transforma, naquele saboroso fruto chamado azeitona.
E ainda que me partam serei o resto da vida o jeitoso caco da branca cal com que branqueis o nosso Alentejo amado.
rsrsrsrsrs abraço da R.D.
O poeta a responder a poeta. Lindo. Beijos a ambos
O mundo é dos poetas!
Abraço e nunca deixes de ser quem és...
Mensagem acabada de receber via mail:
"Linda a tua metáfora, post de 24 de Julho.
Apetecia-me lá pôr:
E se o fundo ficar inteiro, acabarei os dias com uma linda malva ou, porque não?, com um craveiro em flor, vermelho.
ME
Abraços
M.ª Eugénia Gomes"
30-7-2008
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