Conheci-o através de amigos comuns, o Manuel e a Maria Amélia, e Évora é a grande ponte entre o Filipe que está na América e este Filipe que permanece em Lisboa.
Regularmente, como as ondas do mar, os poemas dele visitam-me. Hoje, partilho convosco estas palavras cheias de sentido poético e que são um bálsamo de esperança num universo de malfeitorias. É o sentimento de um coração português a palpitar por esse mundo e mundo.
As pontes que ardem ao entardecer
deixam-nos muito distantes
do outro lado, da outra margem,
e de muitos ideais e sentidos
para viver e já vividos.
Do lado de cá, nesta margem,
ainda existem caminhos e viagens
por percorrer e desbravar.
As pontes que ardem ao entardecer
nunca foram nem serão o fim,
porque na margem do lado de cá
ainda há quem cuide do jardim
e invente as flores que não há.
deixam-nos muito distantes
do outro lado, da outra margem,
e de muitos ideais e sentidos
para viver e já vividos.
Do lado de cá, nesta margem,
ainda existem caminhos e viagens
por percorrer e desbravar.
As pontes que ardem ao entardecer
nunca foram nem serão o fim,
porque na margem do lado de cá
ainda há quem cuide do jardim
e invente as flores que não há.
Poema e imagem: José Filipe Rodrigues
3 comentários:
obrigada....Luis.
generoso.
obrigada por nos "ofereceres" este olhar.
límpido.
beijo.Te.
Luis... finalmente ontem à noite passei por cá :) Ainda não com aquele tempo que mais esta tua entrega merece, mas o suficiente para perceber que vou estar por aqui contigo uns belos bocados - este espaço tem características de ponto de partida, desperta sentidos e memórias. Obrigada :)
Deixo-te uma pequenina retribuição... a música que me ecoou na alma quando li este poema... e não foi só pelo título. Ouve:
http://www.youtube.com/watch?v=CypY02Xt0x8
Beijo, até já.
Sempre enternecedor este espaço que há alguns dias não visitava.. O poema está magnifico.É sempre bom passar por aqui, ler-te.. Um abraço, ell
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