''Grupo quer Tapada aberta ao público
O Grupo de Amigos da Tapada das Necessidades deu ontem o pontapé de saída na organização de iniciativas que visam alertar governantes e população para a necessidade de salvaguarda daquele jardim lisboeta, na freguesia dos Prazeres, paredes meias com o ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE).
O primeiro acto foi um encontro na Tapada, que reuniu cerca de 50 pessoas interessadas em manter o espaço aberto ao público. A próxima acção também já está delineada, embora sem data definida, e trata-se de uma caminhada pelos 10 hectares do espaço, alertando para a necessidade deste continuar aberto à cidade.
Uma pretensão que poderá estar em risco, uma vez que a Junta de Freguesia dos Prazeres recebeu aquilo que julga ser um "ultimato" da Direcção Geral do Tesouro e Finanças, para que lhe fossem entregues as chaves da portarias da Tapada, com o objectivo da gestão daquele espaço verde ficar dependente da secretaria geral do MNE. O pedido não foi atendido, mas existe o receio pelo futuro da Tapada.
Ao encontro de ontem compareceu também a vereadora da CDU na Câmara de Lisboa , Rita Magrinho, que lembrou a proposta, aprovada por unanimidade em reunião de Executivo, para a salvaguarda da Tapada. Poucos dias depois surge a carta do Ministério das Finanças. "Já comunicámos na Câmara esta 'novidade", afirmou a vereadora, garantindo o apoio da CDU "para manter esta instituição da cidade de Lisboa".
Fotos de António Brito
Fotos de António Brito
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