"Um Barco atracado ao cais é sempre um sonho preso"

domingo, agosto 06, 2006

Moita dos Ferreiros: Um Dia Memorável Com Gente Que Ama o Associativismo e o Teatro de Amadores
















Ontem, quase toda a direcção mais a comissão de festas do Centenário do Grupo Dramático e Escolar "Os Combatentes" , encontrou-se na Moita dos Ferreiros, na casa da presidente Lurdes Pinheiro e do José Pedro Pinheiro (anterior tesoureiro, e actual membro da mesa da Assembleia Geral) para partilhar um dia memorável de convívio.
Aparte as deliciosas febras e a boa sardinhada e o belo do tintol, mais a impecável hospitalidade do simpático casal, o que me surpreendeu foi o facto de o Marinho, o Vítor, a dona Fernanda Correia, a Ana Correia, o Carlos, o Júlio, o próprio Zé Pedro e o Flávio saberem de cor diversos papéis da revista que a colectividade estreou este Verão, proporcionando-se uma representação hilariante da qual se dá conta para quem estiver interessado em reinvindicar que estes amigos saiam dos bastidores e pisem também o palco com uma versatilidade que pede meças aos actores que ajudaram a criar as personagens entretanto revisitadas na Moita dos Ferreiros, em casa da Lurdes e do Zé Pedro, entre sardinhas e febras, sangria e passeios ao moinho...
Ficou-me entretanto na lembrança um desabafo do Zé Pinheiro: "Enquanto houver guerras no Mundo não consigo ser totalmente feliz!"
Legendas das fotografias:
Foto 1-Sob um sol tórrido, Marinho e Correia conduzem a tarefa do churrasco;
Foto 2- os anfitriões Lurdes e Zé Pedro Pinheiro, depois de "baptizados" com uma mangueirada do Vítor...
Foto 3- o grupo à entrada da sede das colectividades da Moita dos Ferreiros, um verdadeiro palácio do associativismo local.
Fotos 4 e 5-Flávio e Fernanda, duas gerações, a mesma dedicação à Comunidade.
Fotos 6 e 7- dois instantâneos da ida ao moinho da Moita dos Ferreiros (Ana e Fernanda Correia, muito bem dispostas dançam com Júlio um quadro da revista, que decoraram)
Fotos 8, 9, 10 e 11- aspectos da alucinante representação, que fez rir a bom rir todos os presentes.
Fotos 12, 13 e 14-
Marinho representa uma cena que decorre entre dois quadros da revista "Isto É Que Vai Uma Crise!" Repare-se na mímica deste dirigente dos "Combatentes", habituado a trabalhar nos bastidores, morador nas imediações da colectividade, que cresceu com uma série de amigos que hoje estão na comissão de festas ou são associados. Com eles a colectividade e o teatro podem ter uma boa esperança...
(fotos e textos de LFM)

3 comentários:

Paulo disse...

Obrigado pela visita.
As velhas "altrabas" das portas das casas senhoriais no alentejo (monte alentejano), recordam a minha infância ai passada. Agora são lugares de ausência, paradoxos desmedidos quando comparados com outros lugares outras vivências... outros instantes.
Recordo os maltezes, histórias de reis e rainhas contadas oralmente em noites longas de Invernos ainda maiores-autenticas peças de teatro amador -.
Porém,quiz o destino que viva agora vestido de negro entre tribunais e prisões, onde os inocentes e culpados criaram outras "aldrabas" na minha emoção de julgar. Todavia as "aldrabas" da minha infância ainda são determinantes na aplicação da medida concreta da pena a que o dever me "obriga".
Um abraço e que o teatro amador tenha o reconhecimento que merece por parte do Estado...

Paulo

j.c.pereira disse...

Luis passa cá agora !
Um abraço

paula silva disse...

Ganda Festa!!!!
É um regalo saber de amizades e convívios tão salutares, em torno de uma colectividade centenária, onde se respira teatro, poesia, música... enfim, cultura!!!
Que estas colectividades/associações nunca deixem de existir, mesmo sabendo dos sacrifícios que isso representa para os dirigentes, pois trabalham por amor, generosamente, e às vezes são tão mal tratados! Mereciam mais respeito e mais valor, dado por todos nós e por quem manda!
Até senti saudades do tempo em que também fiz teatro amador...
Beijinhos a todos.
E um especial para o amigo LFM