A obra de Al Mutamid, passados mais de nove séculos sobre o seu nascimento, pela intemporalidade, continua a afagar-nos a alma ou a desinquietar esta passagem etérea com a criatividade e sensualidade das suas palavras ardentes e cintilantes.
Este belíssimo “Cântico para Al Mutamid” com músicas do bardo do Arade, principia com o poema Itimad, interpretado com mestria.
Aliás, todos os motes, mesmo os recitados, como o tema, “A Silves”, estão imbuídos de uma sonoridade e de uma envolvênci que nos transporta até ao requinte e exotismo dos palácios onde os madrigais trovadorescos derramavam sabedoria e suavidade.
A voz de Eduardo Ramos possui um timbre inconfundível que, mesclado com a virtuosa execução do alaúde, saz, bendir, zukra e flauta, origina uma prodigiosa homenagem ao imortal poeta luso-árabe Al Mutamid.
Exceptuando as incursões artísticas, nos territórios do Outro, experimentadas por Rão Kyao e Janita Salomé, conheço poucos criadores em Portugal capazes deste desempenho.
Eduardo Ramos é um músico de referência, pelo seu percurso excepcional, que não trocou de pele, não perdeu a rosa, não vendeu a alma. Os seus discos são momentos de dádiva, únicos, que se escutam com a satisfação de uma peregrinação aos oásis das Mil e Uma Noites, refrescando os lábios em frutos suculentos e benfazejos, no harmonioso embalo das águas cariciosas.
Os poemas musicados por Eduardo Ramos constituem habitualmente um excelente motivo de celebração da vida, a que o público adere, porém têm o condão de estimular, na intimidade, o imaginário adormecido do outro lado das nossas raízes.
Saboreemos então este “Cântico para Al Mutamid”, como um bálsamo contra a rotina: Este cálice de sonho, esta mágica viagem, é para repetir, sempre que se deseje!
Obrigado Eduardo Ramos, por mais uma tão bela partilha de Luz!
Luís Filipe Maçarico
*Eduardo Ramos pode ser contactado pelo TLM 965034764
Este belíssimo “Cântico para Al Mutamid” com músicas do bardo do Arade, principia com o poema Itimad, interpretado com mestria.
Aliás, todos os motes, mesmo os recitados, como o tema, “A Silves”, estão imbuídos de uma sonoridade e de uma envolvênci que nos transporta até ao requinte e exotismo dos palácios onde os madrigais trovadorescos derramavam sabedoria e suavidade.
A voz de Eduardo Ramos possui um timbre inconfundível que, mesclado com a virtuosa execução do alaúde, saz, bendir, zukra e flauta, origina uma prodigiosa homenagem ao imortal poeta luso-árabe Al Mutamid.
Exceptuando as incursões artísticas, nos territórios do Outro, experimentadas por Rão Kyao e Janita Salomé, conheço poucos criadores em Portugal capazes deste desempenho.
Eduardo Ramos é um músico de referência, pelo seu percurso excepcional, que não trocou de pele, não perdeu a rosa, não vendeu a alma. Os seus discos são momentos de dádiva, únicos, que se escutam com a satisfação de uma peregrinação aos oásis das Mil e Uma Noites, refrescando os lábios em frutos suculentos e benfazejos, no harmonioso embalo das águas cariciosas.
Os poemas musicados por Eduardo Ramos constituem habitualmente um excelente motivo de celebração da vida, a que o público adere, porém têm o condão de estimular, na intimidade, o imaginário adormecido do outro lado das nossas raízes.
Saboreemos então este “Cântico para Al Mutamid”, como um bálsamo contra a rotina: Este cálice de sonho, esta mágica viagem, é para repetir, sempre que se deseje!
Obrigado Eduardo Ramos, por mais uma tão bela partilha de Luz!
Luís Filipe Maçarico
*Eduardo Ramos pode ser contactado pelo TLM 965034764
1 comentário:
k pena n/ teres colocado um somzinho...Bom f.s Bjs e ;)
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