Tal como em Alcobaça, viajei com os Amigos Fernando e Rita até à Nazaré, outro concelho onde nunca mais tinha ido, desde os meus 12 anos, numa excursão da Escola.
A lenda de D. Fuas Roupinho, que terá recebido uma aparição protectora que impediu o caçador e o seu cavalo de se despenharem num abismo, é a grande marca histórica desta terra.
Com uma ermida erigida no local onde terá sucedido o milagre, a estância balnear tem um santuário que apresentou, conjuntamente com o culto à Virgem da Nazaré do Estado do Pará, uma candidatura a Património Imaterial da Humanidade.
A juntar-se à tradição piscatória e ao aluguer de casas para as férias dos veraneantes, ainda hoje anunciadas por mulheres que ostentam tabuletas alusivas, a onda gigantesca que trouxe outros peregrinos integra - através da visita ao forte de São Miguel Arcanjo, onde se exibem duas exposições - uma de pranchas e outra com fotos do canhão (onda) da Nazaré, a nova atracção turística.
Havia centenas de visitantes que acorreram ao forte onde se situa um farol e na praia, o formigueiro de gente impressionava.
Não é por acaso que a região do Centro tem tido taxas de ocupação elevadas. Portugueses e espanhóis vieram dar vida aos lugares mágicos e históricos da cidade e valorizar o que de bom existe e se faz em Portugal.
LFM (texto e fotografias)
1 comentário:
Bonitas imagens. Há cinco anos que não vou à Nazaré.
Abraço, saúde e resto de bom domingo
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