Porque razão em algumas localidades se pretende fingir que estamos nos trópicos, com reis carnavalescos importados, vindos directamente de uma novela brasileira?
Vertiginosamente, tradições que eram genuínas deram lugar a macaquices, com as figurantes bamboleando como se estivessem num sambódromo...
Felizmente, o Carnaval manteve-se tradicional, até hoje, enquanto festa de inverno e divertimento identitário, em Podence e Torres Vedras, havendo outros exemplos, como em Vale de Ílhavo, onde a sensibilidade com o património ainda impera.
Não consigo perceber a motivação de autarcas e colectividades, no afã de apagar a marca portuguesa, dando lugar a decalques de outras latitudes que acarretam oneroso espavento. Quem beneficia?
LFM (texto) Fotografia de Diana Alves.
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