Sou um inadaptado neste mundo de manadas, ora conformistas ora em ruptura com o quotidiano.
Uma das coisas que não compreendo é a razão de se alugarem casas com, por exemplo, uma parte ocupada com móveis, por parte de quem arrenda...
Na mesma linha, pasmo com a panóplia de casas que são anunciadas, para aluguer, completamente mobiladas.
A imposição aos outros de mobiliário e bibelots, impressiona.
A falta de gosto das pessoas, que aceitam essa imposição, explica muita coisa.
Há dias estava na Fruta Almeidas (passe a publicidade) a saborear dois pastéis de massa tenra e um sumo de pera, perto da porta de entrada e saída. O frio, a chuva, o vento reinavam na rua.
E quem entrava, como quem saía, esquecia-se sempre de fechar a porta, deixando invadir o espaço com uma corrente de ar gélida, de todas as vezes (muitas) que alguém usava aquela porta.
São dois pormenores do dia a dia dos portugueses, que servem de exemplo para perceber o congelamento dos cérebros. E tudo o que daí deriva....
Luís Filipe Maçarico (texto e fotografia)
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