"Quando uma porta se fecha, abre-se uma janela...." diz o Povo.
Como acredito no Cosmos e no retorno, penso que se colhe aquilo que se semeia. Não guardo ódios em caixinhas chinesas, pois isso alimentaria doenças.... Durmo tranquilo...
Nesta fase da minha vida, os desafios sucedem-se. E não deve ser por acaso.
Cada dia que passa tento ser uma pessoa melhor. Reflicto sobre a caminhada, na pessoa imperfeita que fui, naquilo que tentei fazer de positivo pela Comunidade, nos sonhos que desejei realizar e dos quais nunca abdiquei, enfrentando todas as adversidades, no afecto que me salvou, através da partilha da escrita, superando a injustiça, a ingratidão, a barbárie, dos que vieram ao mundo para empurrar os outros para o caos.
Um dos meus lemas foi a constante aprendizagem. Por isso fui estudando, sempre rodeado de gente nova, que me ensinou coisas luminosas.
Há um poema em que digo "Não lamento nada", pois a perda é uma das mais duras aprendizagens desta precária passagem.
Perdemos mortos que ficam vivos, pois há quem dê mais valor ao dinheiro, às contas de mercearia, e ao ver que não servimos, para concretizarem o seu vampirismo, inventam estigmas, criam cenários, magoam, põem-nos de lado.
Porém, há amigos verdadeiros, que atravessaram décadas e continuam ao nosso lado, estimulando o percurso.
Sábado 31 de Outubro irei a Serpa, à Casa do Cante (18h) apresentar os meus versos (este ano levei-os até Morille (Salamanca), União das Juntas de Freguesia do Feijó e Laranjeiro e Fórum Romeu Correia, em Almada).
Sexta 18 de Dezembro, a Poesia levar-me-á a Viana do Castelo e no próximo ano, em Março, estarei no auditório da Rádio Cova da Beira, no Fundão.
Tudo convites. As pessoas conhecem-me e valorizam o meu trabalho.
Mas o Poeta também é Antropólogo, e enquanto tal, num dos primeiros sábados de Dezembro, passarei pelo Politécnico de Beja, para participar num Encontro sobre o Cante.
Na próxima quinta 29, pelas 18:30 na Casa do Alentejo, será apresentado o meu 20º livro de poemas, que se chama "É de Noite que me Invento".
Cristina Pombinho e Carlos Ferreira falarão do livro e do autor.
Luís Castanheira e Flávio Gil dirão poemas do livro.
Citando Sérgio Godinho, na canção "Liberdade": "Só quer a vida cheia/ quem teve a vida parada".
Luís Filipe Maçarico
2 comentários:
Boa, parar é morrer! Mas um poeta nunca morre....Abraço
Sempre ouvi que amor com amor se paga. E aquele que o Luís nos dá é enorme. Parabéns por ser quem é e como é.. E parabéns por mais esse livro, que eu gostaria de saber onde estará à venda.
Um abraço de muita amizade.
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