Em 1974, o meu Natal foi neste ambiente. Esta era a lixeira onde a tropa (colonial) de Nampula vazava os resíduos dos quartéis... E é bem evidente a evolução civilizacional, proporcionada pela gestão do Estado Português, que aqueles seres exibiam...
Leio na Net que na Galiza, uma brazonada desmiolada, convocou os pobrezinhos do lugar, para uma distribuição de Pão, atirado da varanda do seu palácio, como quem alimenta gado...
Por aqui empobrece-se, um pouco por todo o lado, seres cavernícolas, reeditam gestos, que julgávamos ultrapassados. Alguém comentou, a propósito, que a guilhotina não devia ser esquecida, já que se estão a reviver "tradições"...
Como sou Homem de Paz, prefiro dizer que desejo, a todos os que contribuíram, para que haja um Mundo melhor, boas colheitas em 2013, que as suas lutas não tenham sido em vão, e que, não obstante a sanha persecutória e insaciável dos Ladrões de Sonhos, os frutos que brotarem da sementeira sejam suculentos e promissores. Temos fome de futuro. E havemos de vencer!
Luís Filipe Maçarico
1 comentário:
O homem perdeu todo o respeito pelo seu semelhante.
Temos falado tantas vezes e não sabia que tinha estado em Nampula. Eu vivi lá, casei pela igreja, na Igreja de Nª Senhora de Fátima, trabalhei no estudio fotográfico Stúdio 66.
Um abraço
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