Pelo Natal, tenho celebrado a amizade, com alguns amigos (que me convidam, para passar a consoada com as respectivas famílias), entregando também aos filhos pequenos, lembranças, que julgo serem simpáticas.
Em Dezembro de 2011, distingui igualmente, alguém que julgava Amigo, comprando uns pijamas
fofinhos, para as suas crianças...
Há
dias, e depois de um telefonema insólito, aquando do lançamento de
"Geografia dos Afectos", tipo "podia não dizer nada, mas até estou a
telefonar, por acaso estou de férias, mas não vou!", decidi devolver os presentes, ainda dentro de embrulhos, com laçarotes, os quais estiveram, todo este tempo, guardados em minha casa, na mesma loja, trocando-os por
lençóis polares...
Esta atitude, de manifesta ingratidão e de grande pobreza espiritual, é, a nível humano, um verdadeiro tornado, que estremeceu, mas não abalou os alicerces de um percurso...
Todavia, este não é um caso isolado...
Será que a crise deforma a alma dos indivíduos?
Todavia, este não é um caso isolado...
Será que a crise deforma a alma dos indivíduos?
Quanto à pessoa em questão, é óbvio que passou a integrar a lista dos conhecidos.
É o que faz chegarmos aos sessenta e já não termos tempo a perder, com quem não nos merece...
Luís Filipe Maçarico (texto e fotografia)
1 comentário:
Há gente que não nos merece. Mas vai com calma,a vida é cada vez mais curta. Não vale a pena perder tempo. Há mais amigos. Há mais mundo e felizmente ainda há muita e sincera amizade.
Aliás é como dizes "Histórias de crá crá" Eu diria de cará cá cá...
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