Em 1906 e 1911 duas prestigiadas colectividades de Lisboa, foram fundadas para combater o alcoolismo, que grassava entre a classe operária...Tempos difíceis de míngua, de grande disparidade social...
A luta do povo, ao longo do último século, proporcionou uma vida menos atribulada...
Em 2011, cem anos depois, o vinho é taxado a 6%, enquanto uma sopa, uma água, uma peça de teatro, passam a ter IVA de 23%.
Salazar dizia que beber vinho era dar pão a um milhão de portugueses. Pelos vistos, deixou seguidores diligentes, que o homenageiam, fazendo empobrecer o povo, fazendo recuar a marcha dos dias...
Eu sei que foi nas tabernas que o fado floresceu e pelo Alentejo, nas tabernas, o Cante teve uma das suas melhores escolas...
Mas o fatalismo, que os vampiros desenfreados parecem querer impôr aos trabalhadores, é opressivo, pois empurram de novo as pessoas para um quotidiano humilhante...
Acredito que a luta da razão obterá resultados, que terão o sabor da desforra, perante a afronta. E quando alguém erguer uma taça de vinho, que seja para festejar a vitória sobre os novos esclavagistas.
Que não se afogue a energia no álcool, pois ela faz falta, para enfrentar a ameaça mais insultuosa, com que os trabalhadores foram confrontados.
LFM (texto e foto)
A luta do povo, ao longo do último século, proporcionou uma vida menos atribulada...
Em 2011, cem anos depois, o vinho é taxado a 6%, enquanto uma sopa, uma água, uma peça de teatro, passam a ter IVA de 23%.
Salazar dizia que beber vinho era dar pão a um milhão de portugueses. Pelos vistos, deixou seguidores diligentes, que o homenageiam, fazendo empobrecer o povo, fazendo recuar a marcha dos dias...
Eu sei que foi nas tabernas que o fado floresceu e pelo Alentejo, nas tabernas, o Cante teve uma das suas melhores escolas...
Mas o fatalismo, que os vampiros desenfreados parecem querer impôr aos trabalhadores, é opressivo, pois empurram de novo as pessoas para um quotidiano humilhante...
Acredito que a luta da razão obterá resultados, que terão o sabor da desforra, perante a afronta. E quando alguém erguer uma taça de vinho, que seja para festejar a vitória sobre os novos esclavagistas.
Que não se afogue a energia no álcool, pois ela faz falta, para enfrentar a ameaça mais insultuosa, com que os trabalhadores foram confrontados.
LFM (texto e foto)
2 comentários:
Gostei muito de conhecer seu blog
e da sua postagem.
Já estou seguindo seu blog.
Um feliz final de semana beijos.
Evanir
Como tem razão amigo.
Um abraço e bom fim de semana
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