Este ano, as minhas férias coincidiram com acontecimentos importantes que ocorreram na terra do faz-de-conta.
Quando em 10 de Junho saí do torrãozinho luzu e fui deliciar-me nas "termas do vento", em Djerba, o povo de Azedal, também conhecido por Parvolândia, derrotou a direita nas eleições europeias, provocando a fuga de ZéManéli Cagão e a quebra do sr. Ferrol.
Na sequência destes factos, a rainha de Inglaterra fez subir ao trono D. Santanoso, vice rei dos pântanos.
Há duas semanas, em autêntico tratamento de "salute per acqua" dos remediados, tomei conhecimento do tremor de terra que o afastamento do picapau EsKarcelo causou levando todos os bobos a louvaminharem e a carpirem por tão douta telefigura.
Ao mesmo tempo, para a populaça se esquecer das taxas de saúde, dos aumentos dos transportes e da maquiavélica lei do arrendamento, Sua Alteza a Super Tricha, com o Porno Mordomo e Tinha Punhetim pavonearam-se na Têvêihihih das novelas tipo "Maria faz um filho ao patrão!"
O pior é quando se regressa de férias e o país do fingimento é um pesadelo quotidiano: finge-se que se governa para um povo, finge-se que se trabalha para o bem comum, finge-se que se prepara o futuro, finge-se que não se aceita, porque a verdade é que todos os fingimentos têm de ser reais porque na altura das eleições os trastes são eleitos e se cheirar mal ninguém tem a culpa...(esta é uma piscadela de olho para esse peidófilo blog "O Traque" que não consegue sair da merda em que se meteu...)
Perante este panorama, é claro que não resisti e fui mais uma semana para o sul luminoso.
O problema é que o sonho acabou.
Comecei hoje a trabalhar...
Ecos do Encontro temático em Campo Maior
Há 4 dias
2 comentários:
Em terras da Parvolânvia quem um olho ao fundo das costas é poeta. Não desesperes. Beijocas.
Felizes dos que escapam pala a luz do sul.
Como dizia o outro
"São só chatisses, preocupações... uma porra! A culpa, pá, é dos partidos... "
E cá vamos nós, num crescendo de desamores, encontrando nas frímbias do passado, nos sulcos do presente, résteas de aragens que nos permitam remar contra a corrente dos dias que passam.
Até porque,
"Atrás dos tempos vêm tempos...
"e outros tempos hão-de vir..."
Felizmente, ainda há entre nós alguns com saudades do futuro.
E alguns desses são cada vez mais novos...
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