De repente, sem avisar, a infância retorna.
Dou comigo a trautear canções dos anos sessenta, daquelas que ouvi tantas vezes no velho rádio roufenho, que Ângela Maria cantava:
"encosta a tua cabecinha no meu ombro e chora..."
A Vanda deliciou-se, quando em pleno serviço desatei a cantar, com a Amélia, em dueto, a "Garota Solitária"...
Para quem tiver saudades, pode procurar no google, bastando escrever para pesquisar, entre aspas, o nome daquela artista...
Na semana passada, ao regressar de uma viagem a Campo Maior e às suas festas, onde tive oportunidade de conviver com a poetisa Rosa Dias, desatei a lembrar-me de músicas de filmes que vi no Odeon: "Violetas Imperiais", com Carmen Sevilha e Luís Mariano, "La Violetera" com Sarita Montiel, "A Noiva", com António Prieto".
Gostava de saber porque razão o meu cérebro congelou estas coisas e de repente vomitou-as, deixando-me sem jeito?
Será que estou a ficar louco?
Ecos do Encontro temático em Campo Maior
Há 4 dias
1 comentário:
"De poeta e de louco todos temos um pouco", felizmente. Tu tens saudavelmente um pouco mais que pouco das duas... e a companhia também ajuda (eheheheh).
Aquele beijo!
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