"Um Barco atracado ao cais é sempre um sonho preso"

sábado, julho 14, 2018

Uma postura, com escala humana, tendo o Associativismo por lema

Recentemente distinguido como personalidade associativa, o Presidente da Mesa do Congresso da CPCCRD, está de parabéns. 

Conheço o Dr. Francisco Barbosa da Costa há alguns anos, pois quando desempenhava o cargo de conselheiro nacional (um dos onze eleitos por Lisboa, exercido durante dois mandatos) da Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto, tive o prazer e a honra de com ele partilhar os meus livros de poemas, retribuídos com preciosos volumes dos seus estudos, acerca das colectividades do Porto e da história de Gaia, a sua pequena Pátria.

Escutá-lo, enquanto Presidente da Mesa do Congresso da CPCCRD, exortando os associativistas a darem o melhor de si à Sociedade, criticando os poderes que não entendem o contributo decisivo dessas instituições, para o desenvolvimento e bem estar local, fez parte da minha aprendizagem contínua e de uma mundovisão, em torno destas realidades, ultimamente tão afectadas pelos despejos, pelo "tsunâmico" aumento do egocentrismo, pela continuada e grave ausência de apoios, pela escassez de quadros [envelhecidos] que se vão desdobrando, pela dura vida dos jovens que trabalham, com salários minguados, obrigando-os a procurar segundo emprego - para poderem ter vida familiar, casa própria, etc.
São tantos os engulhos, que uma parte dos associativistas, que se entregam de alma e coração aos seus ideais para melhorar o mundo em que vivemos e tornar o quotidiano menos penoso para quem tem fracos recursos e não tem acesso ao desporto, à cultura e assim pode conviver, crescendo e sonhando uma realidade mais humanizada, podem rever-se nesta distinção. É o meu caso. Com enorme júbilo.
Parabéns Dr. Francisco Barbosa da Costa!

Na sua página Facebook deixei esta mensagem, que agora partilho com todos os leitores deste blogue: 

"Distinção merecida - por uma postura, sempre com escala humana e tendo o Associativismo como lema, para uma existência espiritualmente rica em prol da Comunidade. Uma pessoa assim nos tempos que decorrem começa a rarear. Porque verdadeiramente servindo o seu povo, não abundam os exemplos. Vejo outras coisas menos dignas, que antes supunha solidárias e fraternas. Há quem tenha "orgasmos" mentais (perdoe-me a liberdade de expressão) só por ser presidente de um vão de escada. Forte abraço de estima e admiração."

Luís Filipe Maçarico (texto) Fotografia: Net

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