"Um Barco atracado ao cais é sempre um sonho preso"

sábado, agosto 01, 2015

ONZE ANOS A BLOGAR

Esta aventura começou há onze anos, no dia 1 de Agosto de 2004.
Apoiado neste trajecto (por muita gente), onde o Sonho marca o compasso da caminhada - à escala humana, também a verve demolidora, sob anonimato, tem pretendido esvaziar o sentido da postura do autor, perante um Mundo que, como sabemos, tem sido criticado, nas suas práticas, pelo próprio Papa, face à forma alucinante e sanguinária, que resulta deste Capitalismo dominante.
Recusei a invasão do Iraque e logo fui insultado, tendo optado por accionar a moderação dos comentários. Na altura, o sinistro comentador escreveu: "Maçarico e o discreto apoio ao Terrorismo"...
Há pouco tempo, alguém encapotado por pseudónimo e usando linguagem rebuscada, encomendada, para eu não reconhecer a proveniência (mas diga-se em abono da verdade que, por mais que tentem esconder o gato, o rabo fica sempre de fora) sabendo-se bloqueada, gritou a sua raiva, que foi escancarada com a resposta dos que me conhecem. Não pode haver melhor defesa.
O Cidadão Interveniente, o Antropólogo que pugna pela salvaguarda do património, da Tradição, da identidade, como o Poeta que partilha os seus versos, respiram nos textos que são alimento desta página.
Onze anos é uma idade bonita. Capicua. 
Como tenho dito, ano após ano, prometo continuar. Agora mais enriquecido pela ida a Espanha, onde apresentei a minha poesia e também a de António Salvado e António Jacinto, em três momentos exaltantes que o PAN em Morille proporcionou a todos os participantes: poetas transfronteiriços e habitantes daquele lugar mágico de Salamanca.
A Amizade continua a robustecer o espírito. Ficaram os verdadeiros, na penosa vereda, onde alguns nos traiem.
Nada de novo. Também Cristo e tantos que se deram a causas, como Gandhi e Che Guevara, foram atraiçoados. Porque hei-de eu ficar espantado com quem meteu os meus livros, na arrecadação da cave do prédio que habita, junto aos detergentes?
Saibamos continuar, tranquilamente, no colectivo, mas em modo seguro, os pés bem atentos ao caminho, deixando na paisagem a marca de uma pegada que não se rende ao canto das sereias, à falsidade das vãs promessas, ao vazio dos que apenas nos querem vampirizar a energia.
VIVA A VIDA!

Luís Filipe Maçarico (texto) 
Clara Amaro e José Amaral (fotos)


2 comentários:

Elvira Carvalho disse...

Onze anos é uma idade bonita, mas é mais do que isso. É a prova da qualidade dos textos de quem escreve. Parabéns ao blogue, e parabéns a si por ser como é. Um amigo sempre presente, e um excelente poeta.
Um abraço e bom domingo

Anónimo disse...

Querido amigo
Continua com a tua verve dizendo a verdade, dizendo poesia, dizendo a amizade e a solidariedade. Bem hajas, é bom ter um amigo como tu.
Grande abraço