"Um Barco atracado ao cais é sempre um sonho preso"

quinta-feira, dezembro 26, 2013

E não se pode exterminá-los?



Nos últimos meses, comecei a ser bombardeado pelo banco, através do qual recebo o salário. 
Que pretendem as doutas cabeças da instituição financeira? Estão sempre a tentar torpedear..."porque achamos que tem uns euros, que se pensasse bem podia investir num produto, que dá x por cento de juro ao ano" e chateiam, chateiam, até à náusea.

O pior é que se trata de um banco, que foi fundado com propósitos mutualistas, sendo uma associação. Pois agem impiedosamente, de forma comercial, rasteira, como todos os outros. 
A globalização trouxe o terrorismo publicitário, o desespero da intervenção competitiva, na ânsia de angariar consumidores para os tais produtos, que, a serem subscritos, significaria, que ao fim de um ano, de usarem o magro dinheiro que recebemos mensalmente, "compensariam" com uma migalha por não termos podido movimentar a maquia retida...

A TMN sistematicamente e sob a capa de número privado, insulta a inteligência daqueles que têm um telemóvel impingindo, semana sobre semana, dia após dia, estejamos a trabalhar, a almoçar ou até num velório, a porcaria daqueles canais televisivos, que uns execráveis ratos fedorentos propagandeiam, há quatro anos, ou a questionar, porque não subscrevemos o produto y, pois andamos a carregar o telemóvel num menú mais dispendioso. Querem controlar o nosso dinheiro e o seu emprego livre naquilo que nos apetece...

Todos prometem o paraíso, invadindo a nossa privacidade, seja de forma telefónica, seja através da gritaria dos loooooongos intervalos publicitários das televisões ou da TSF, que há muito deixei de escutar por causa de abusarem dessa opção comercialóide.

Tornou-se insuportável aturar tais atentados, que fazem disparar a hipertensão, sobretudo quando desde um call center uma voz jovem nos inquire: "Mas não quer ver televisão, porquê?"

E não se pode exterminá-los? (refiro-me obviamente às chefias, que obrigam os trabalhadores daquelas instituições a agredir-nos no dia a dia)...

LFM (texto e fotografia)





2 comentários:

Paula Silva disse...

Sofro do mesmo mal... o meu número está sempre nessas listas... por vezes já tive que ser desagradável, dado o excesso de insistência e incompreensão; não me ouvem, ouvem-se apenas a si mesmos. Agradeço e desejo-lhes bom trabalho, ou coloco-os no meu lugar, a intrometerem-se no que só a mim diz respeito, mas é difícil, sim. Também estou farta. Subscrevo a tua lamentação. Beijos

Elvira Carvalho disse...

Pois. Quando atendo uma chamada e mal se identificam digo logo. "Desculpem não estou interessada. Com licença." E desligo sem lhes dar tempo a mais nada.
Um abraço e tudo de bom.