"Um Barco atracado ao cais é sempre um sonho preso"

quarta-feira, outubro 23, 2013

Menoridade

 

Aos Amigos António Prata e Jorge Cabral

Que povo é este, que papagueia o que as senhoras Isabéis Jonets, os Passos e os Portas repetiram / impingiram, vezes sem conta?

Durante longos meses, escutámos o que esses "devoristas" (para empregar um termo, utilizado hoje por Santana Castilho, na sua crónica do Público), bolsaram, dia após dia, culpando o mesmo povo, que os elegeu - e que dentro do seu universo acrítico e conformista, aceitou, como verdade, tal mentira...

Para ajudar a manter essas pessoas, impávidas e dormentes, existe aliás um séquito de comentadores, que invadem o seu quotidiano, "interpretando" a actualidade, opinando, como se a política da governança fosse um mal irremediável, injectando as suas reflexões impositivas, que são tudo, menos independentes.

Deste mal estar inculcado, terá nascido certamente a triste frase, dita e redita, até à exaustão, "Viver um dia de cada vez"...

Quando era jovem, jamais escutei tal "máxima", digna de uma historieta sem moral, de ratos assustados e não de gente que tem filhos, projectos e sonhos.

Se os que nos antecederam, avós e pais, pensassem desta maneira assustada, não estávamos neste mundo, certamente. E o tempo deles terá sido bem pior que o nosso...

Quando será que esta parte de pequenez, menoridade e medo, de falta de amor-próprio e ausência de ambição, será substituída pelo prazer de Ser?
Quando será que o povo fecha a televisão, recusando seguir os ditâmes dos politiqueiros de meia tijela, que enxameiam o écran?
Quando será  que a reverência termina e os que prejudicam a Comunidade ficam só com os votos da família e dos comensais?
O que é preciso acontecer mais para o Povo acordar?

LFM (texto e foto)

Sem comentários: