"Um Barco atracado ao cais é sempre um sonho preso"

sábado, outubro 06, 2012

Canções Peripatéticas, de Nuno Rebocho

Fernanda Frazão, editora, investigadora, Mário Galego, jornalista, poeta e Jorge Castro, poeta e diseur, apresentaram esta tarde, de uma forma muito elegante, o novo livro de poesia de Nuno Rebocho, jornalista e escritor, intitulado "Canções Peripatéticas".
O lançamento ocorreu pelas 18 horas, no Centro InterculturaCidade, na Travessa do Convento de Jesus, 16-A. 
Nunca participei num lançamento em que o autor esteve/está ausente.... o que me aliciou a ir até ali, perto da Rua do Poço dos Negros, pela fraternidade que me liga à Fernanda e pela admiração que as palavras do Nuno me causam. Éramos sete a assistir, entre eles o Professor Joaquim Saial, que dirigiu as revistas Alma Alentejana e Callípole, colaborador do Jornal Liberal, de Cabo Verde.


Mário Galego disse do autor, que em sua casa havia sempre música e que este livro tem muito a ver com a respiração de ritmos e melodias, considerando-o um dos libertadores da língua.
Chefe de redacção da RDP-2, Nuno Rebocho foi preso político, sindicalista e activista de várias causas. Nascido em Moçambique, vive há mais de uma década em Cabo Verde, onde colaborou com vários orgãos de comunicação social, sendo actualmente assessor de comunicação na Câmara Municipal de Ribeira Grande de Santiago.
Desde este blogue e desta Lisboa, que o envolveu e desencantou, segue o meu abraço para o Nuno Rebocho, que escreve assim:

"Como teremos amanhã?
com a fidúcia do peito
e o jeito avançado para a madrugada.
com o jeito do canto, com o jeito da espada
ou da enxada."

(A Sagrada Esperança)

Texto e Fotos de Luís Filipe Maçarico

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