No final da tarde deste sábado, um dos salões da Casa do Alentejo ficou repleto de amigos, que quiseram assistir ao lançamento do livro do antropólogo António Sérgio Lains Galamba "Mineiros de Aljustrel - nas barrenas da memória Trabalho e Resistência sob o Fascismo".
Excelente orador, António Sérgio afirmou que este trabalho é fruto de uma grande envolvência com Aljustrel, tendo recolhido junto dos ex-mineiros e outros informantes, testemunhos que são o retrato de uma época.
Sérgio Ribeiro e José Casanova falaram do autor e das histórias de vida, apresentadas na obra, que são um importante contributo contra o branqueamento de um regime opressivo.
Para os fazedores de opinião, segundo o director do "Avante", o governo de então é visto como tendo sido apenas autoritário, havendo na actualidade, mais indícios do 24 que do 25 de Abril. Porém, o facto dos trabalhadores partilharem a memória e a verdade, lutando contra a situação actual de perda dos direitos conquistados, pode inverter a marcha do retrocesso, pois um dia, a Reforma Agrária voltará.
Roberto Chichorro, presente no acto, acompanhou depois os convivas até à sala, onde se encontram expostos os desenhos, de sua autoria, que ilustram o livro de António Galamba.
Rosa Calado fez as honras da Casa e o Grupo Coral dos Mineiros de Aljustrel abriu e fechou a sessão.
Texto e fotografias de Luís Filipe Maçarico
Excelente orador, António Sérgio afirmou que este trabalho é fruto de uma grande envolvência com Aljustrel, tendo recolhido junto dos ex-mineiros e outros informantes, testemunhos que são o retrato de uma época.
Sérgio Ribeiro e José Casanova falaram do autor e das histórias de vida, apresentadas na obra, que são um importante contributo contra o branqueamento de um regime opressivo.
Para os fazedores de opinião, segundo o director do "Avante", o governo de então é visto como tendo sido apenas autoritário, havendo na actualidade, mais indícios do 24 que do 25 de Abril. Porém, o facto dos trabalhadores partilharem a memória e a verdade, lutando contra a situação actual de perda dos direitos conquistados, pode inverter a marcha do retrocesso, pois um dia, a Reforma Agrária voltará.
Roberto Chichorro, presente no acto, acompanhou depois os convivas até à sala, onde se encontram expostos os desenhos, de sua autoria, que ilustram o livro de António Galamba.
Rosa Calado fez as honras da Casa e o Grupo Coral dos Mineiros de Aljustrel abriu e fechou a sessão.
Texto e fotografias de Luís Filipe Maçarico
1 comentário:
Vida difícil. Mais morte lenta que vida.
Um abraço
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