Alguém que me diga, se a minha suspeita é mera paranóia, ou se tenho alguma razão, ao afirmar que é uma negociata de grande escala (o país inteiro), a televisão sem espinhas, que se anuncia, em troca de 200€ o plasma mais baratucho ou de uma caixinha preservativa, para impedir o mergulho no vazio (com um custo de cerca de 40€ com desconto para os pobrezinhos que mostrem um pê na testa ou o respectivo atestado)...
Súbito, em nome da tal Europa, que só nos dá dissabores e nos impõe as mais variadas tangas, o vício de ver TV vai-nos sair caro...
Porém e como já vivi décadas sem televisor (avariou, quando O Casarão passava na RTP, era tudo ainda a preto e branco...), desde o reveillon que não ligo o velho aparelho...
A meio da primeira década do século XXI, graças a uma amiga, que se desfez de um pequeno televisor, aceitei que de novo o objecto invadisse o meu espaço, confirmando que, mais do que nunca, a pantalha vomita todos os telejornais: ameaças, medo, violência, notícias degradantes, como se ninguém fizesse coisas boas neste mundo.
Talvez a minha angústia, a minha hipertensão, a obesidade, os diabetes, e outras mazelas, sejam consequência do veneno depressivo e dos sustos que a TV espalha diariamente.
Já viram como é fácil ser comandado pelo Big Brother?
Fazem-nos depender daquela panóplia de séries, novelas, comentadores, vedetas, voyeurismo, concursos, e depois, quando menos esperamos, decretam que ficou tudo obsoleto e obrigam-nos a deitar fora o que funcionava, em nome do Deus Consumo, pois as caixas TDT para os aparelhos daqui a uns tempos terão de ser deitadas fora com os ditos, pois o que está a dar é o plasma - plasmemos de modernidade as nossas existências com esta sensação de conforto que nos deixa mais pobres (de espírito e de bolsa)...
Assim funcionam os Governos: anunciam a desgraça, avisam que a contenção bla bla e levam-nos os anéis, ameaçando amputar dedos se não for suficiente...
Democracia? Só se for... a do Diabo!
Luís Filipe Maçarico (texto e foto)
Súbito, em nome da tal Europa, que só nos dá dissabores e nos impõe as mais variadas tangas, o vício de ver TV vai-nos sair caro...
Porém e como já vivi décadas sem televisor (avariou, quando O Casarão passava na RTP, era tudo ainda a preto e branco...), desde o reveillon que não ligo o velho aparelho...
A meio da primeira década do século XXI, graças a uma amiga, que se desfez de um pequeno televisor, aceitei que de novo o objecto invadisse o meu espaço, confirmando que, mais do que nunca, a pantalha vomita todos os telejornais: ameaças, medo, violência, notícias degradantes, como se ninguém fizesse coisas boas neste mundo.
Talvez a minha angústia, a minha hipertensão, a obesidade, os diabetes, e outras mazelas, sejam consequência do veneno depressivo e dos sustos que a TV espalha diariamente.
Já viram como é fácil ser comandado pelo Big Brother?
Fazem-nos depender daquela panóplia de séries, novelas, comentadores, vedetas, voyeurismo, concursos, e depois, quando menos esperamos, decretam que ficou tudo obsoleto e obrigam-nos a deitar fora o que funcionava, em nome do Deus Consumo, pois as caixas TDT para os aparelhos daqui a uns tempos terão de ser deitadas fora com os ditos, pois o que está a dar é o plasma - plasmemos de modernidade as nossas existências com esta sensação de conforto que nos deixa mais pobres (de espírito e de bolsa)...
Assim funcionam os Governos: anunciam a desgraça, avisam que a contenção bla bla e levam-nos os anéis, ameaçando amputar dedos se não for suficiente...
Democracia? Só se for... a do Diabo!
Luís Filipe Maçarico (texto e foto)
1 comentário:
E que posso eu dizer amigo se você já disse tudo? É assim mesmo. Sem tirar nem pôr.
Um abraço e uma boa semana.
Enviar um comentário