A flor de jasmim
É agora uma pequena mancha
de células descoloridas, murchas
Mortas. Há uma gramática
de ausência nesse vulto
que repousa entre a memória
e uma cerâmica de Nabeul.
Embalando o corpo, poiso na mesa
um chá de longe enquanto
a nuvem de pombos atravessa
o domingo e o "Adagio"
de Albinoni...
Luís Filipe Maçarico, "Caligrafia do Silêncio", p.13, Lisboa, 2004 (1ª edição), 2006 (2ª edição).
Foto:LFM
5 comentários:
Caro Amigo,
Mil vezes obrigada.
Eu diria sempre e sempre:
"Não é fácil viver sem nos sentarmos um dia na árvore dos versos que dão flor"!
E diria mais pessoalmente a quem quero deixar um bocadinho de mim e em voz alta:
Não quero viver nem morrer longe da música, dos versos caligáficos que furam o silêncio.
Este, a mim diz-me muito, mais uma vez obrigada,feliz poeta;)
Um beijinho amigo,
Ana
Caro Amigo,
Mil vezes obrigada.
Eu diria sempre e sempre:
"Não é fácil viver sem nos sentarmos um dia na árvore dos versos que dão flor"!
E diria mais pessoalmente a quem quero deixar um bocadinho de mim e em voz alta:
Não quero viver nem morrer longe da música, dos versos caligáficos que furam o silêncio.
Este, a mim diz-me muito, mais uma vez obrigada,feliz poeta;)
Um beijinho amigo,
Ana
Amigo, hoje foi o meu dia de chá na caligrafia do silêncio.
Um silêncio de gritos doridos de raiva, de revolta e música. Albinoni com o Ave Verum?
Será possível tomar o chá???
Olá, amigo Luís! Tudo bem contigo?
Aprecio muito os teus versos, a tua poesia... O Jasmim diz-me muito! Obrigado pela partilha, pelo perfume dos teus dias...
Abraço,
Fernando Manuel
Uma chavena de chá
Um aroma a jasmim
Um amigo que dá
Um abraço sem fim
As palavras sábias
Trazendo um recado
Para mim,são poesia
Com um toque a fado.
Abraço da amiga Rosa
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