No XIX PAN de Morille tive o ensejo de apresentar os meus dois últimos livros de Poesia. Nas imagens (de Sara Timóteo, companheira destas andanças desde 2015) com Laurinda Figueiras dizendo o que a vida e obra do autor inspira a caminhada do "bem comum" - Tema do Festival deste 2022, referi entre outros episódios aquele ocorrido no final do século passado, em Tozeur, no sul da Tunísia, mais exactamente no Restaurante Le Soleil, onde o meu livro "Pastores do Sol" foi colado à parede, junto à caixa de pagamento para que todo o povo que frequentava aquela sala de refeições pudesse desfrutar dos meus poemas (a edição era trilingue e portanto também em árabe). Em Morille e durante a apresentação de "No Azul da Manhã Acorda para Cantar", no qual se incluem poemas de todos os meus mais de vinte livros e de poemas incluídos em 3 colectâneas, referi que o meu pequeno prémio nobel foi aquele livro todo cheio de nódoas, folheado por toda a gente depois de almoçar...
No final, fui abordado por duas senhoras de S. Sebastian, nas quais a minha poesia ("los libros de viaje") deixou um toque de humanidade e apreço, porque como diz uma delas, MMar Estevez García "los viajes son la libertad de lo spiritu".
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