Não sou defensor do passado. Mas em relação a práticas actuais, não posso deixar de manifestar o meu repúdio. Explico o que pretendo partilhar.
Dantes, as ervas daninhas que cresciam nos passeios das cidades eram combatidas com sal. Agora os municípios usam herbicidas e pesticidas (que renomearam de produtos fito farmacêuticos).
Acontece que os animais que se purgam naturalmente com as ervas que encontram no seu caminho, são envenenados.
Foi assim que perdi o "Migão" (para a dona que o acolhia numa casinha no átrio da sua casa "Miau") que era o meu talismã para cada dia me correr melhor, através da sua fala e dos seus beijos na minha mão, recebendo em troca festinhas que o regalavam.
Perdi um amigo por causa da estupidez do mundo dito desenvolvido que acabou com a biodiversidade através do agro negócio que abunda no Alentejo e se expande até estas ruas onde habitamos e os animais indefesos são atacados de uma forma absurda.
LFM
1 comentário:
Totalmente de acordo com o teu artigo. É, hoje, uma triste realidade. Na boca invocam-se direitos; na prática são situações destas. Enfim...
João Coelho
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