Passaram vários anos e já lá diz o ditado "Promessas leva-as o vento..."
A EDP construiu a barragem do Tua, prometendo reconstruir a linha férrea respectiva (que no total tinha 134 quilómetros), que uns tempos antes sofreu vários descarrilamentos para justificar o seu fecho e o esquecimento de um património que motivou o trabalho esforçado há muitas décadas (desde1887) da construção de uma das mais belas linhas de comboio portuguesas, que tive o privilégio de fruir, quando era uma das atracções turísticas antes da avalanche de estrangeiros que veio conhecer este país.
O povo português parece hipnotizado. Os nossos antepassados protestavam, exigiriam a reposição, em tempos adversos à liberdade. Actualmente, o vírus do comodismo tolhe mentes e emoções. Tudo é abafado diante do televisor ou na presença de supostos elementos de modernidade evolução e progresso. Contudo é retrocesso o que constatamos, vãs promessas em troca de determinadas perdas, e nada acontece. O silêncio impera - e envergonha.
Luís Filipe Maçarico (Texto e fotografias)
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