Entre gelos e lumes, dos diospiros às ameixas,/ esgotaram-se sem sentido, os dias./ Segredam-te que os sonhos morreram./ Ferem-te com a falta de esperança./Perdes demasiado tempo a riscar vocábulos/ arrastas as horas e não vislumbras/ um escasso sinal de futuro./ Sugerem que escrevas desabafos e tentes suster paredes que desabam/ esperas por sinais perdes o olhar/ no horizonte e apenas percebes que/ as rimas novas tardam em acordar...
28-3-21
Luís Filipe Maçarico
[fotografia de Cristina Pombinho]
1 comentário:
Uma foto muito bela, um poema onde a tristeza e o desespero se unem. Um retrato dos tempos difíceis que passamos.
Abraço e saúde
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