Pairam nas ruas cinzentas
de Fevereiro, as gaivotas.
Teimosas, as palavras procuram
estrelas, versos solares, uma esperança.
Tempo de riscar páginas. Os sonhos tardam.
Onde estará a Poesia?
Chuva e vento desenham sombras.
Nos telhados permanece o grito
das gaivotas. No céu destes dias
escrevo luz contra o silêncio.
Luís Filipe Maçarico
11-2-21
2 comentários:
Um belíssimo poema, Luís.
Como vai a saúde?
Não tenho ido muito FB. Mas espero e desejo que esteja tão bem quanto este confinamento permite.
Eu ainda não tirei os pontos. A consulta foi adiada ainda não sei para quando.
Cuide-se
abraço e saúde
Amiga Elvira Carvalho: A saúde tem sofrido altos e baixos. O tempo é de grande inquietude. Desejo as suas melhoras. Que não tenha de esperar demasiado pela recuperação que merece há tanto tempo. Proteja-se. Abraço e Muito Bem estar.
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