Proporcionou-me a Vida a possibilidade de conhecer, tendo acompanhado durante alguns anos, um Homem inteligente, com um sentido de humor singular, cuja estima mútua foi marcante naquilo que aprendemos e partilhámos.
José Manuel Prista, sábio da meteorologia e de outros saberes, deixou este mundo, situação que todos nós algum dia cumprimos.
Participei na sua casa de Lisboa nas reuniões da Comissão Promotora da Aldraba, associação do espaço e património popular, tive o prazer de ser seu colega na direcção - após a fundação, onde manifestou sempre uma opinião crítica e construtiva.
Com José Alberto Franco registámos os estatutos da associação numa notária.
Ao longo do tempo visitei-o (com ele aprendendo lugares, factos e figuras da História ligados ao concelho para onde foi viver).
A minha mudança de residência, depois da aposentação antecipada, além de alguns problemas de saúde, que no caso dele foram profundos, interromperam o contacto.
Guardo dele boas memórias. Uma forma de estar com escala humana.
Apresento os meus sentimentos à família e aos amigos, que como eu sentem a perda do companheiro de sonhos, que apoiou entusiasticamente a associação, cujo primeiro caderno temático, sobre aldrabas e batentes, apresentou durante o festival islâmico de Mértola, onde também esteve "de serviço" à exposição montada numa garagem, onde além de aldrabas e batentes, os "seus" Cataventos - utensílios que tão bem conhecia e sobre os quais publicou um importante estudo, eram mostrados com a qualidade das suas imagens e palavras.
Obrigado por tudo, José Prista!
Luís Filipe Maçarico (texto) Fotografia recolhida na Net
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