O Núcleo Museológico das Mantas e Tapeçarias de Belver constituiu a primeira boa surpresa, que o Concelho de Gavião proporcionou aos participantes do Encontro da Aldraba, que ocorreu no passado fim de semana - o primeiro de Setembro.
Recebidos por uma entusiástica responsável pelo espaço (Dra. Olga), os visitantes foram conduzidos ao passado, com vasta informação e contextualização, quiçá breves teatralizações, de uma estória de empreendedorismo feminino, da fundação à ascensão, passando pela decadência, da Fábrica de Carpetes, Colchas, Tapetes e Linhos, fundada por Natividade Nunes da Silva, que privilegiou a produção de tecelagem artesanal, laborando seis décadas.
Na revista "Zahara", nº 30 (Novembro 2017), editada pelo centro de estudos de história local e associação palha de Abrantes, José Luís Neto, através das protagonistas (a Mestra, a filha e as operárias) conta a evolução daquela do negócio, cuja mercadoria era transportada pelo comboio e chegava a muitas localidades e compradores.
O único senão: para quem vem de Gavião, o Museu aparece logo a seguir à ponte sobre o rio, sem qualquer indicação de estacionamento, que tem de ser procurado. Houve quem estacionasse perto da estação da CP, outros, antes da travessia da ponte, no lado sul do Tejo, etc.
Texto e fotografias de Luís Filipe Maçarico
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