Iniciam-se amanhã, sexta feira 28 de Abril de 2017, no Fundão, as I Jornadas de Arqueologia e Património, onde vou participar, com uma comunicação.
Além do Dr. Pedro Salvado, director do Museu Municipal de Arqueologia José Monteiro, vou ter o ensejo de assistir a intervenções de Miguel Rego, director do Museu da Ruralidade, de Entradas e de Maria Teresa Bispo, técnica Superior da Câmara Municipal de Lisboa, as quais vou fruir, como quem saboreia frutos que fazem bem ao espírito...
Eis a "ficha técnica" da minha comunicação:
" O que não tem função é arqueológico" - Museus Associativos de Alpedrinha: Tradições extintas contadas por objectos e memórias..."
Palavras Chave: Museu, Etnografia, Património, Tradição, Espólio(s), Exposições, Música, Instrumentos Musicais, Rurais e Burgueses.
Resumo: O que é um Museu Associativo. Os dois Museus da Liga dos Amigos de Alpedrinha: O Etnográfico (1985) nos Antigos Paços do Concelho, que resulta de recolha, junto da população, onde se expõe utensilagem de antigas profissões e do quotidiano rural, incluindo vestuário com dois séculos e o da Música (Casa dos Osórios de Sá, doada, com espólio, pertença de uma família de compositores e intérpretes de música religiosa), onde se guardam instrumentos musicais, inclusive da filarmónica Cintra da Beira, pautas aguareladas, piano, uma colecção fotográfica do século XIX, que a Professora Antonieta Garcia considera importante para a Beira Baixa. Estes tesouros, que falam da vida campesina e/ou burguesa, só podem ser visitados mediante marcação, faltando um programa museológico que valorize a freguesia, o concelho, a região.
O AUTOR: Antropólogo, licenciado pela UNL; Mestre em Antropologia pelo ISCTE (Patrimónios e Identidades); Mestre em História pela UALG (Portugal Islâmico e o Mediterrâneo). Investigou, comunicou e /ou publicou sobre Barbeiros, os processos de construção de um herói do imaginário popular: o caso do boxeur Santa Camarão, Contrabando, Cante Alentejano, Aldrabas e Batentes, Morábitos, Espantalhos, A Linguagem dos Sinos, Alves Redol, Efabulação e Orientalismo acerca de um objecto simbólico do Mediterrâneo - a chamada Mão de Fátima, Associativismo, Colectividades, Casas Regionais, além de histórias de vida de poetas populares, de Viana do Castelo a Mértola. Poeta, com duas dezenas de livros editados.
Agradecimentos à D. Manuela, ao sr. Francisco Miguel Barata Roxo e à Professora Monia Roxo.
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