"Um Barco atracado ao cais é sempre um sonho preso"

quinta-feira, setembro 03, 2015

Alentejano - Poema do livro "O Sabor da Cal" (CMBeja, 1997)








ALENTEJO[1]


 Alentejo, terra de vento e silêncio
onde o Homem semeia a Palavra
Alentejo, terra de sonho e sofrimento
onde o poema tem sede de flores
e rios. Como quem faz um pão
escrevo à sombra das tuas oliveiras.

E canto o voo altivo das cegonhas,
esta leveza de viver em ruas brancas…


[1] Publicado em “O Sabor da Cal”, Câmara Municipal de Beja, 1997, pág. 31. Foi divulgado em jornais alentejanos e em blogues.
 
Poema e fotografias de Luís Filipe Maçarico

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