aguas do sul

"Um Barco atracado ao cais é sempre um sonho preso"

sexta-feira, novembro 14, 2025

Memórias do meu Caminho.









                                                                                 LFM


 

quinta-feira, novembro 13, 2025

A Morte das Tradições

 hoje é dia 13 de Novembro.

Há muita gente a alucinar e de repente, surgiram árvores de Natal em Almada.

Na minha opinião, só porque chove bastante (depressão Cláudia, alerta vermelho), há quem mate a tradição, fazendo a árvore ritual  muito antes do tempo adequado. Banaliza-se a época. Aliás, as televisões já têm anúncios relacionados.

Detesto esta Sociedade, tão esfaimada de celebrar o vazio. Que usa muitas palavras inglesas em vez do idioma nacional. Que se deixou colonizar por isso e por festas tão carnavalescas como o Hallowen, ao invés do pão por deus...onde as crianças são contaminadas pela foleirada, oriunda de uma américa em decadência.

Tudo isto parece-me sintoma de uma Comunidade doente. Um dia destes, em Outubro ou Setembro, os supermercados vão ter a banda sonora do gingopel, como escutei ontem no Auchan.

LFM





Guardando Fotografias da Caminhada













                                             

                                                 



                                                       




       



                                                                                  



                                                                                
                                                                                     



                                         

                                         
                                                                                  







                                                                                    
                                                                                

                                                                                 





















                                                                          

     




                                                                              








                                                                        

AFINCO INUSITADO

 O Mundo onde vivemos surpreende cada vez mais.

Na galeria de alguns mostrengos que estão à frente de governos, destaca-se agora a primeira-ministra japonesa que revelou dormir apenas 2 horas por noite, no máximo 4.

Ora para uma cultura onde se privilegia o tempo de descanso, para lá do trabalho e do horário convencionado para as actividades humanas, esta declaração deixou a população do Japão estarrecida.

Parece-me que a senhora não deve ter laços afectivos com ninguém e as suas palavras denotam algum azedume em relação à vida, aproveitada para um afinco inusitado.

Oxalá este mau exemplo não entre nas discursatas de certos imitadores sem coluna vertebral...

LFM


quarta-feira, setembro 24, 2025

UM ABRAÇO PARA PEDRO SALVADO


 Conheço o Pedro há muitos anos, era ele ainda bastante jovem. Mas já criativo, já fazedor. 

Primeiro estivemos juntos, graças ao Francisco Roxo, na coordenação da revista "Petrínea". Comecei a ter consideração pelo seu espírito construtivo e inovador.

Convidámos um grande naipe de poetas portugueses - e espanhóis (ele sempre conviveu com criadores ibéricos). Depois veio a "Antologia do Vento", inserida num Festival havido em Castelo Novo. Participei com um poema escrito na Tunísia. E ele de novo ao leme.

Seguiram-se inúmeras colectàneas de Poesia; Entretanto o divulgador de cultura, assumiu a direcção do Museu Municipal do Fundão e tornou a revista num espaço também de etnografia, alargando-a a outros olhares das ciências sociais. 

Organizou um Congresso onde participei - entre diversas iniciativas que acompanhei à distância - e no qual apresentei uma Comunicação sobre Alpedrinha e os seus Museus Associativos, posteriormente publicado na revista do Museu. Um outro artigo tratou do "Imaginário em Torno das Invasões Napoleónicas" nessa freguesia do concelho do Fundão, outrora município também.

Chegou finalmente o convite para mostrar a correspondência de Eugénio de Andrade, na "Casa da Poesia", em Póvoa da Atalaia. 

E o Pedro sempre irrepreensível, produzindo trabalho para a Comunidade, algum invisível como a reedição da "Monografia de Alpedrinha" ou recentemente dos "Ilustres Alpetrinienses", de António Salvado Mota, e ainda a coordenação da colecção "Madeiros" em Penamacor, juntando outra vez poetas.
Fundamental é destacar a sua colaboração intensa nas Jornadas Médicas da Beira Inteiror, ao lado do Professor Doutor António Lourenço Marques, situações onde o esforço positivo, em prol da região e a convivência com cientistas sociais e escritores é manifesta, para não falar das meritórias participações nos Cadernos dos Amigos do Museu Tavares Proença Júnior. 

O Homem sabe da Poda, despertando a inveja dos medíocres.

A sua envolvência nos projectos é para mim digna de referência. Não há quem se lhe compare na Beira que me adoptou no final dos anos 70 em Alpedrinha.

Talvez seja excessivo na forma como defende o seu trabalho e os resultados obtidos. Todavia, pela sua lealdade merece o meu aplauso.

BEM HAJAS, PEDRO MIGUEL SALVADO!

Alpedrinha, Setembro de 2025

Luís Filipe Maçarico (texto)

Fotografias: 1- no lançamento do meu livro "Aquela Pequena Sabedoria de Estrelas Repartidas", em Morille - Salamanca - que Pedro Salvado teve a gentileza de  apresentar.
2-Lançamento em Póvoa de Atalaia, com o Presidente da CMF Paulo Fernandes, da Antologia "O Sol É Secreto". Com o poeta Carlos Abreu, coordenador daquela publicação, com o Pedro e comigo.

segunda-feira, setembro 08, 2025

A FALTA DE SENSIBILIZAÇÃO SANITÁRIA EM ALMADA

 Fui técnico sanitário no Município de Lisboa e estive envolvido em várias campanhas de Sensibilização Sanitária.

Em Almada, nunca vi da parte do Município qualquer preocupação nesse sentido.

Os dejectos caninos proliferam pelos passeios de Almada velha, que é a realidade que conheço melhor. 

A atitude de muitos dos habitantes, que não apanham o cócó dos seus animais de estimação é uma postura que atravessa mandatos autárquicos, em que as preocupações de higiene pública não parecem ser prioritárias.

Não gosto de viver aqui!

LFM

NOS BASTIDORES DAS RUAS DE PAPEL DO REDONDO

 

Segundo um amigo, no Redondo, durante a montagem das ruas de papel, os proprietários da restauração local, que tanto beneficiam com o evento, realizado graças à entrega dos habitantes, que trabalham ao longo dos meses, torcem o nariz perante a possibilidade de oferecerem água a essas pessoas... Se for verdade, estamos na presença de uma atitude para a qual não tenho adjectivos para qualificar.

Texto e foto de LFM